Egídio, o melhor lateral-esquerdo que jogou no Brasil em 2014, está de férias, porém não esquecerá jamais deste ano. O jogador ganhou o prêmio de melhor atleta da posição no Campeonato Brasileiro e se tornou bicampeão atuando com a camisa da Raposa. Além do prêmio individual, Egídio sempre figurou entre as primeiras posições do time nas estatísticas, principalmente em lançamentos, desarmes e cruzamentos.
“Primeiramente quero agradecer a Deus por esse ano maravilhoso que fiz pelo Cruzeiro. Fui Campeão Brasileiro e o melhor da posição jogando no país. Às vezes parte da torcida me criticava, mas quando estive fora eles também sentiram a minha falta, mas o importante foram os ganhos do ano, tanto para o Cruzeiro quanto particularmente”, disse o lateral.
O dono da camisa 6 estrelada fez questão de valorizar o feito da equipe, de ser líder de uma competição tão difícil desde a sexta rodada e conquista-la dez pontos à frente do segundo colocado. Mas o atleta celeste reconhece que a Taça Libertadores é uma competição mais complicada e que o Cruzeiro está mais preparado para vencer e chegar ao Tricampeonato.
“Chegar ao topo é difícil, porém se manter por lá é mais difícil ainda. Fizemos isso desde a sexta rodada da competição. Agora a libertadores é uma competição muito nivelada e difícil, mas o Cruzeiro amadureceu bastante nesses dois anos que estive junto com esse grupo. Certamente virão outros jogadores e vamos segurar alguns para tentar ganhar esse título que será de grande importância para o Cruzeiro.
No começo do ano o Clube conquistou o título mineiro em cima do rival, de forma invicta. No Brasileirão o time foi perfeito, foram 80 pontos, 24 vitórias conquistadas e 67 gols marcados. Algumas vitórias e alguns gols foram marcantes para Egídio. O melhor jogo, segundo ele, foi contra o Internacional de Porto Alegre. Naquela oportunidade Egídio foi o melhor em campo, escolhido pela imprensa em geral e além disso salvou o time do empate, depois de uma falta cobrada por D’alessandro. A bola “beijou” a trave e andou por cima da linha à procura de conclusão. O lateral da Raposa afastou o perigo e ajudou a garantir o triunfo sobre os gaúchos que, até aquele momento, incomodava na tabela.
“O grande jogo que ficou marcado no ano foi a vitória sobre Internacional por 2 x 1, no Mineirão. Aquele jogo eu fui muito bem, inclusive em um lance crucial quando evitei o empate. Agora o gol, que sempre estará guardado na minha memória, foi contra o Botafogo. Aquela falta na entrada da área, estava difícil de sair uma falta tão próxima à área. Se não tiver treinamento é muito difícil você concluir no jogo com aquela batida e perfeição. Vinha treinando bastante para aperfeiçoar e para quando tivesse a oportunidade durante o jogo, e graças a Deus saiu um belo gol”, completou.