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10/12/2014 07:59

Cavalo sumido e perda da mãe transformaram Ricardo Goulart de 'gordo' em Bola de Ouro

Cavalo sumido e perda da mãe transformaram Ricardo Goulart de gordo em Bola de Ouro
Ricardo Goulart recebe a Bola de Ouro das mãos de Sorín

Premiado na última segunda-feira com a Bola de Ouro da revista PLACAR e dos canais ESPN, o meia Ricardo Goulart, do Cruzeiro, já viveu de tudo um pouco desde que começou a carreira, no final dos anos 90, no interior de São Paulo.

O ESPN.com.br e a Rádio ESPN conversaram com amigos, familiares e ex-companheiros, além do próprio atleta, para traçar o perfil do melhor jogador do Campeonato Brasileiro.

Entre as melhores histórias, a dispensa do Paulista de Jundiaí por ser gordinho, o sumiço de seu cavalo de estimação e o dia em que futuro craque arrumou briga com a torcida rival em uma Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Além disso, outros episódios importantes da carreira de Goulart, como a perda da mãe, que só viu um jogo do filho como profissional, e a vez em que enfrentou o próprio irmão em campo, anos depois de ser recusado em um teste no São Paulo.

Confira a trajetória de Goulart, de "gordo" a Bola de Ouro

A DISPENSA E O CAVALO

Nascido Ricardo Goulart Pereira em 5 de junho de 1991, o filho do 'seu' Vítor e da 'dona' Rose sempre quis ser jogador de futebol, assim como o irmão mais velho, Vítor Gomes Pereira Júnior, o Juninho. Muito por influência do pai, ex-atleta do São José Esporte Clube nos anos 80, que foi o grande incentivador da família.

Dos sete aos 14, Ricardo treinou na escolinha Moreira's Sport, em São José dos Campos-SP, comandada pelo ex-goleiro Nílton Moreira. Mostrava talento, habilidade, força e muita obediência tática. Só tinha um problema: era gordinho.

Daí, ganhou seu apelido de infância: "Gordo".

"Ele era mais fortinho, porque comia mais do que eu. Eu e ele éramos muito parecidos quando pequenos, até o corte de cabelo era igual. Meus tios, para diferenciar, colocaram o apelido nele de 'Gordo' e eu de 'Magro' (risos)", contou Juninho, hoje campeão da MLS (liga de futebol dos Estados Unidos e Canadá) pelo Los Angeles Galaxy.

A primeira grande chance foi em 2006, quando ele tinha 15 anos e foi fazer um teste no São Paulo, acompanhado do volante Casemiro, seu companheiro da escolinha em São José dos Campos. O amigo passou, mas Goulart não.

Essa acabou sendo a primeira grande frustração de sua vida. Extremamente chateado, pensou até em desistir do futebol.

Vendo que o filho estava mal, seu pai, que era mecânico em uma indústria, juntou as economias e deu um presente inusitado para Ricardo: um cavalo.

"Isso foi bem engraçado, um momento marcante, muito legal. Não lembro o nome do cavalo, porque eu era bem moleque quando ganhei, mas dei muita volta nele. Deu pra brincar bastante!", lembrou o Bola de Ouro do Brasileirão, com um sorriso no rosto.

Só teve um problema: o animal sumiu, e Ricardo voltou a ficar triste. No entanto, a perda do presente fez com que ele voltasse a se concentrar nas peneiras.

"Um dia, o cavalo escapou, acredita? Ele ficou mais triste ainda, coitado. O bicho até apareceu depois, mas não conseguimos recuperá-lo. Ele curte cavalo até hoje. Se não tivesse dado certo na bola, acho que teria tentado o hipismo (risos)", brincou o irmão.

Em seguida, Goulart tentou outras equipes, como São Caetano e Taubaté. Durante um teste no Paulista de Jundiaí, ouviu que até jogava bem, mas que não seria aproveitado, porque era "baixo" e "gordo".

Novamente, Ricardo pensou em desistir. Mas ele não sabia que alguém que seria muito especial estava assistindo àquele treino.

O INÍCIO

Edílson Guimarães Baroni, o Baroninho, ex-ponta esquerda do Palmeiras, estava encerrando sua passagem como olheiro do Paulista quando viu Ricardo Goulart treinar na equipe de Jundiaí pela primeira vez.

Em seguida, foi trabalhar como técnico na base do Santo André, mesmo clube no qual, dias depois, Goulart faria um teste e, pela primeira vez, terminaria aprovado. Baroninho já estava de olho no atleta, que havia lhe agradado no Paulista.

"Ele entrou no Santo André com 15 anos, e logo eu puxei para o time júnior. Com 18, ele já estava no profissional, mas trabalhei com ele três anos na base antes. Ele era muito obediente em campo. Tudo o que faz com o Marcelo Oliveira [técnico do Cruzeiro] hoje ele já fazia no 'Ramalhão' comigo", assegurou o primeiro treinador de Goulart.
Ricardo diz ser grato ao treinador, que acreditou em seu futebol quando ninguém mais levava fé.

"Só tenho que agradecer por ter me dado a oportunidade de trabalhar com ele. O Baroni foi um grande jogador, batia de três dedos como ninguém. Aprendi quase tudo que sei com ele. Mantenho contato até hoje, e quero encontrá-lo em breve para dar um abraço", comentou o cruzeirense.

"A maior lição que ele me deu foi sempre buscar me aprimorar cada vez mais. Com ele, joguei de meia, de atacante, de ponta direita e esquerda... Mais tarde, isso foi muito importante para mim no Cruzeiro", acrescentou.

Baroninho, inclusive, disse que até comentou com os dirigentes do time de Jundiaí sobre o fato do "Galo da Japi" ter deixado escapar o atual melhor jogador do Brasileiro.

"Estava na festa do Paulista e falei pro pessoal: 'Estão vendo o Ricardo? Passou por aqui e vocês não quiseram...' As pessoas precisam ter mais paciência. Tudo bem que ele era gordinho, mas já mostrava ser bom de bola. Ele era moleque, ia crescer e emagrecer. Tanto é que eu bati o olho e vi que ia ser titular no Santo André", afirmou o treinador.

Goulart concorda, mas prefere não polemizar.

"Eu era muito novo, né... Podiam ter esperado um pouco mais..."

O TORNEIO NA ITÁLIA E A BRIGA NA COPINHA

Ricardo Goulart é conhecido por ser calmo, risonho, brincalhão e muito educado com todos, como descrevem companheiros dos tempos de "Ramalhão".

"Sempre foi um cara bem humilde e simples, com 'jeitão' do interior. Estava sempre muito alegre, sorrindo. As críticas não abalam o bom humor dele", descreve o meia-atacante Júnior Dutra, que foi colega de Goulart no Santo André e hoje joga na Bélgica.

No entanto, o hoje Bola de Ouro já chegou até a arrumar confusão em uma Copa São Paulo de Futebol Júnior que disputou pelo clube do ABC. Foi em 2009, durante uma partida entre Santo André e Paraná, no estádio Luís Perissinoto, em Paulínia. O episódio tenso hoje arranca risadas do destaque do Cruzeiro.

"Como você lembra disso?", questionou, aos risos, ao ser questionado pelo ESPN.com.br sobre o assunto.

Goulart (centro) nos tempos de Santo André

"O estádio estava lotado, e o pessoal estava pegando muito no meu pé. Uma hora fizeram uma falta no goleiro do Paraná, chamado Rodolfo, que foi até meu companheiro no Inter depois. Ele quis cobrar rápido, mas eu peguei a bola e chutei na arquibancada (risos)! Os caras ficaram doidos, começaram a me xingar. Eu era bem novo, e fiquei ouvindo os caras colados na grade: 'Vamos te pegar!'. Hoje, não faço mais essas coisas, não (risos). Mas ficou marcado na memória", contou.

O Paraná acabou vencendo por 4 a 2, mas Ricardo teve boa atuação e fez um gol de falta para o "Ramalhão".

Em seguida, o elenco do Santo André foi para o vestiário e teria que voltar à arquibancada para acompanhar a segunda partida do dia. Ricardo ficou receoso de bater de frente com os torcedores, mas ficou tranquilo depois que José Eduardo Ascêncio, conselheiro vitalício do "Ramalhão", chegou para garantir a paz. Grandalhão e dono de uma voz poderosa, ele virou o "segurança" de Goulart.

"Chegou na porta do vestiário e o Ricardo gritou: 'Chegou meu segurança!', porque a molecada estava com medo de ver o segundo jogo. Eu subi com eles e fiquei do lado do Goulart lá num setor coberto. Acabou ficando por isso mesmo, não teve briga nenhuma (risos)", recordou Ascêncio.

Outro episódio do qual Goulart e seus amigos se lembram bem é o torneio de juniores que o "Ramalhão" disputou na Itália, no qual no qual o Santo André foi convidado para representar o Brasil ao lado do Santos, que tinha Paulo Henrique Ganso.

"Disputamos a Taça BH juntos e, em seguida, fomos para a Itália. No primeiro jogo, contra o Benfica, o Ricardo já fez dois gols! E olha que ele era o único jogador nascido em 1991 que foi naquela viagem", recordou Felipe Cafú, ex-companheiro de quarto do meia.

O Santo André avançou até a semifinal, na qual enfrentou o Santos. A partida em Turim foi épica, e é até hoje lembrada pelos ex-atletas do time paulista.

Ricardo Goulart segura a Bola de Ouro

"O Santos tinha o Ganso e o Breitner. Estávamos perdendo por 2 a 0 e com um jogador a menos, mas conseguimos empatar na raça e levamos para os pênaltis. O goleiro titular deles se machucou e entrou o Rafael Cabral, que hoje é da seleção, no lugar. Ele pegou três cobranças e eles foram para a final. Acabamos em 3º", lamentou Cafu.

Outras recordações da viagem à "Velha Bota" incluem muitas resenhas.

RESENHAS ITALIANAS

A maior memória da viagem à Itália, em 2008, foi a "overdose" de macarrão que os jogadores do Santo André tiveram, já que essa era a única comida fornecida.

"A gente achou que na Itália íamos comer bem pra caramba, mas a macarronada lá era muito ruim! E o pior é que a gente comia isso todo dia!", detonou Júnior Caiçara, outro antigo companheiro de Goulart no ABC, que hoje joga no Ludogorets, da Bulgária.

"Tá louco, só de lembrar até embrulha o estômago. Era macarrão no café da manhã, no almoço, na janta, no café da noite...", sorriu Goulart, também sem saudades da massa.

Para variar, um dia pediram pizza, mas também não agradou: "Era muito ruim... Tinha ovo, uns pedaços de pêra. Ninguém gostou!", comentou Felipe Cafú.

Outra boa memória foi um "flagra" que Baroninho em Ricardo Goulart. Ele era o único menor de idade no elenco, e foi visto pelo treinador supostamente tomando cerveja com os colegas de equipe. Na verdade, tudo não passou de um mal entendido.

"Teve uma festinha para eles depois do final da competição, e tinha uns meninos que estavam bebendo. Tinha uma garrafa de cerveja perto dele (Goulart), e achei que ele estava bebendo também. Fiquei bravo, porque ele era menor de idade. Aí ele se justificou, disse que só estava junto. Ele só bebe guaraná até hoje, é um baita profissional", elogiou.

Ricardo (dir) em frente ao hotel em Turim

Os colegas, porém, contaram outros bastidores da concentração. Segundo relatos, o hoje Bola de Ouro era preguiçoso e quase nunca levantava para tomar café da manhã. Além disso, era o "pato" do elenco na hora do baralho.

"A TV era em italiano, então a gente jogava muito baralho, principalmente truco. Como jogador de truco, o 'Gordo' é um ótimo jogador de futebol (risos). Era muito ruim, nosso 'pato'. Ganhávamos todas dele, porque ele era lento e só sabia jogar bola", lembrou Cafú.

Goulart nega, mais uma vez aos risos: "Tudo mentira! Eles choram até hoje! Batia direto neles", contestou, antes de completar, saudoso.

"Aquele tempo era muito bom. A concentração era animada, muita resenha, baralho, truco, cacheta... Foi marcante esse torneio na Itália. Vale sempre lembrar dessas coisas, porque são tempos que não voltam mais".

A PERDA DA MÃE E CONFRONTO CONTRA O IRMÃO

Outro causo marcante do início da carreira de Ricardo Goulart foi um jogo contra Juninho, seu irmão mais velho. Aconteceu no Paulista sub-20 de 2008, no qual Santo André e São Paulo se enfrentaram já na primeira rodada.

Naquele dia, o hoje craque do Cruzeiro arrebentou e levou a melhor sobre o outro membro da família, anotando o gol da vitória por 1 a 0 no estádio Bruno José Daniel.

"Eu marquei meu irmão nesse dia! Ele era meia-atacante e eu era o volante, então teve esse duelo entre a gente o tempo todo. Fora de campo, somos irmãos e companheiros, mas, dentro de campo, cada um tem que defender as cores do seu clube", recordou.

Segundo Júnior Caiçara, seu colega de "Ramalhão", Goulart entrou muito motivado para enfrentar a equipe do Morumbi, que, anos antes, o havia rejeitado na peneira que participou junto com Casemiro.

"Quando um jogador é dispensado, a motivação é dobrada, e com ele não era diferente. Nesse jogo, ele falava pra gente: 'Vou mostrar pra eles quem é o Ricardo Goulart'. E acabou mostrando bem demais!", exaltou.

Na época da base, os pais de Ricardo e Juninho se dividiam nas arquibancadas para acompanhar os jogos dos filhos. Eles estiveram presentes, por exemplo, no dia em que os irmãos se enfrentaram pelo Paulistão sub-20: 'seu' Vítor de camisa do Santo André e 'dona' Rose com uniforme do São Paulo.

Juninho (esq) e o irmão Ricardo Goulart

"Lembro como se fosse hoje os sorriso dos meus pais neste jogo vendo os dois filhos em campo...", salientou o hoje atleta do LA Galaxy.

Pouco depois, porém, Ricardo Goulart sofreria aquele que foi talvez o maior baque de sua vida: a perda da mãe, que faleceu em 2010. Ela só teve tempo de ver um jogo do filho como profissional. Não viu, portanto, seu "gordinho" faturar dois Campeonatos Brasileiros e ser escolhido como melhor jogador da competição em 2014.

Mas será que não viu, mesmo?

"Ela só viu um jogo meu pelo Santo Andrpe, infelizmente não lembro nem a partida que foi... Mas hoje ela me acompanha do céu. Eu jogo por ela, e, quando faço um gol, sempre agradeço a Deus e penso nela também. De lá de cima, tenho certeza que ela está muito feliz com tudo isso que está acontecendo na minha vida", afirmou o Bola de Ouro.

Tanto Ricardo quanto Juninho, aliás, têm tatuagens em homenagem aos pais.

ASCENÇÃO METEÓRICA

Em 2009, Ricardo Goulart subiu para os profissionais do Santo André, que à época disputava a primeira divisão tanto do Paulista quanto do Brasileiro, e tinha Marcelinho Carioca, já em seus últimos chutes na bola, como destaque.

Segundo seus antigos colegas de time, ele já começou a despertar a atenção dos grandes times nesse período.

"Quando ele subiu para o time de cima, era nosso 12º jogador. Sempre entrava e dava muito trabalho, porque fazia um gol ou dava uma assistência. Se você desse mole, ele te atropelava, porque jogava muito, era um 'trem desgovernado'. Era muito bom jogar com ele, porque criava muitas chances de gol", disse Júnior Dutra.

Rapidamente, o Internacional se interessou pelo prodígio do "Ramalhão" e levou o atleta por empréstimo, em 2011. No Gauchão, foi bem, anotando quatro gols em sete jogos. Depois, ainda fez 10 partidas pelo Brasileirão, mas marcou só uma vez, contra o Figueirense, e não emplacou.

JEFFERSON BERNARDES/LIGHT PRESS

No ano seguinte, foi disputar a Série B com o Goiás. Arrebentou, e deu à equipe esmeraldina os títulos do Campeonato Goiano e da Segundona, indo às redes 25 vezes na temporada.

Imediatamente chamou a atenção de três equipes, que passaram a disputá-lo: Atlético-MG, Cruzeiro e São Paulo. Sim, o mesmo time que, anos antes, havia dispensado seus serviços na peneira realizada no CT de Cotia.

O clube celeste fez a oferta vencedora, e contratou Ricardo por R$ 5,5 milhões. Daí para frente, foi só sucesso, com muitos gols, grandes atuações, títulos e prêmios como a Bola de Prata e a Bola de Ouro, além de convocações para os últimos amistosos da seleção brasileira.

"Ele merece tudo isso e muito mais. Já é um baita jogador, mas ainda vai ser melhor. Ele correu atrás do sonho, sofreu muito com a perda da mãe, mas é um cara vencedor. Nasceu pra isso", felicitou Baroninho, o primeiro treinador, seguido por outros.

"Conheço o Ricardo desde muito cedo, e nunca dá pra saber quem um dia vai ser craque ou chegar na seleção. Mas uma coisa é certa: ele sempre mostrou muita personalidade e tem uma facilidade incrível pra fazer gols. A bola sempre chega livre para ele por causa do posicionamento perfeito. Ele já tinha muito talento na época de Santo André, e nada do que ele conquistou agora foi sorte. É tudo fruto de trabalho e talento", opinou Dutra.

Quem conhece Ricardo a mais tempo, porém, é Juninho, que se diz orgulhoso de ver o que o irmão mais novo alcançou em tão pouco tempo no futebol.

"Eu me sinto muito orgulhoso que ele também se deu bem no futebol. Desde pequenos a gente batalhou muito, e os prêmios que ele conquistou são todos mérito dele", ressaltou.

RICARDO GOULART FORA DE CAMPO

Entre outras curiosidades sobre Ricardo Goulart fora dos campos, está a fama de galã, conforme relatam seus companheiros da base. Segundo Felipe Cafú, o Bola de Ouro fazia sucesso com as mulheres desde os tempos de Santo André, mas não era lá muito rápido na hora de tomar a iniciativa.

"Ele era lerdo com as meninas, rapaz (risos)... Mas a gente reconhece que a 'latinha' [N.R.: aparência] dele ajudava com a mulherada naquela época, antes dele começar a namorar", confessou o antigo colega de quarto.

Desde 2009, quando ainda estava no ABC Paulista, no entanto, Goulart é muito bem casado com Diane, que, inclusive, o acompanhou durante a premiação na ESPN.

Ele tem uma tatuagem com o nome da esposa no braço direito, e, toda vez que marca um gol, beija a aliança ou faz um coração com as mãos, em homenagem à amada.

Quando está com a família, Ricardo gosta de contar piadas. Além disso, adora tirar um tempo das férias para pescar com seu pai, que, de São José dos Campos, segue acompanhando a carreira de sucesso do filho.

"O Ricardo é um cara muito bem humorado, adora brincar com a gente e contar piada, que é outra coisa que ele faz muito bem. Com quem ele não conhece é um pouco mais reservado, mas no meio da família ele se solta", revelou Juninho.

WASHINGTON ALVES/GETTY IMAGES

"Meu pai tem o hábito de pescar nas férias com a gente, e sempre gostamos de brincar um com o outro também. O Ricardo gosta muito de pescar, e da última vez ele estava com muita sorte! Acabou pescando bastante e tirando o sarro de todo mundo", acrescentou.

Apesar de gostar do ambiente descontraído, o atleta de 23 anos é fissurado por trabalho. Tanto é que, mesmo com os títulos do Brasileirão e a conquista da Bola de Ouro ainda frescos na memória, ele já pensa no que pode melhorar em 2015.

"Nessas férias, temos que nos cuidar, porque em 2015 tem Libertadores e Estadual logo de cara. Onde tem troféu, a cobrança sempre vai existir! Temos que fazer um Estadual bom, mas a cobrança na Libertadores vai ser maior ainda", ponderou.

Sonhos altos para o "ex-gordo" de São José dos Campos, certo?

"Graças a Deus que acabou essa história de 'gordo'! Agora, todo mundo respeita o menino e o chama de Ricardo Goulart. Bem melhor, né?", sorriu Baroninho.

6630 visitas - Fonte: Espn.com




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