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28/8/2014 21:43

As maiores vitórias do Cruzeiro na história do Mineirão

As maiores vitórias do Cruzeiro na história do Mineirão
Essa semana o Cruzeiro completou 1000 vitórias no estádio do Mineirão. Para celebrar o feito, apresentamos os dez maiores triunfos da equipe estrelada jogando em sua casa. As cinco primeiras já foram mostradas na última terça-feira. Nesta segunda parte da matéria estarão as maiores vitórias a partir do Bicampeonato da Libertadores da América em 1997. Os depoimentos a seguir revelam toda a paixão e envolvimento dos jogadores que tiveram a honra de vestir a camisa azul estrelada.

Cruzeiro 1 x 0 Sporting Cristal-PER – jogo do título da Libertadores de 1997 (13/08/1997)

O Cruzeiro tinha conquistado as duas Supercopas de 1991 e 1992, porém a torcida celeste exigia mais um título internacional. O Clube conseguiu a vaga para a Taça Libertadores depois de ganhar brilhantemente a Copa do Brasil do, até então imbatível, Palmeiras. A Raposa não foi bem na primeira fase da competição continental e só se classificou com muita raça na ultima partida da fase de grupos. Venceu o Grêmio em pleno estádio Olímpico, com gol de Palhinha.

Assim, os adversários foram ficando para trás, até o próprio Grêmio, depois de uma batalha épica na semifinal.

Após 21 anos o time disputava a final da Taça Libertadores da América novamente. Foi uma partida muito acirrada, com poucas chances de gol. Dida salvou o chute de Julinho dentro da pequena área, depois de rebater a uma falta bem cobrada. Aos 30 minutos do segundo tempo, logo após escanteio cobrado por Palhinha, a bola caiu no pé direito de Elivélton, que era canhoto. O atacante bateu e venceu o goleiro Balerio, para alegria de quase 100 mil presentes ao estádio e milhões espalhados pelo país. Cruzeiro Bicampeão da Libertadores.

“Foi uma defesa mais de reflexo e também de sorte. Ele apareceu sozinho na minha frente depois que eu dei o rebote. O chute veio de longe e não deu pra segurar firme, pois ela quicou bem na minha frente. Tive que fechar todos os ângulos possíveis e, após o chute, consegui defender com o pé direito para a alegria e felicidade de todos nós”, falou Dida.



“Lembro-me da grande emoção que foi ser campeão da Libertadores. Mineirão tomado pelos quase 100 mil torcedores cruzeirenses. Dar a volta olímpica no campo com os meus amigos para festejar o título e receber o carinho dos meus familiares presentes. São coisas que marcam na vida de nós atletas profissionais” completou Dida.

“Eu tive muitos jogos especiais com a camisa estrelada, mas a final da Libertadores foi única. Era a oportunidade que eu tinha de fechar com chave de ouro minha passagem pelo Cruzeiro e marcar de vez minha historia no time. Eu já estava vendido ao Mallorca da Espanha e seria meu último jogo pela Raposa, o título marcou minha trajetória pelo Clube”, disse Palhinha.



Cruzeiro: Dida, Vítor, Gélson Baresi, Wílson Gottardo e Nonato;Donizete Oliveira, Fabinho, Ricardinho (Da Silva) e Palhinha; Marcelo Ramos e Elivélton. Técnico: Paulo Autuori.

Sporting Cristal: Balerio, Marengo, Rivera e Asteggiano; Solano, Jorge Soto, Torres, Garay, Amoako (Carmona);Bonnet (Habrahamshon) e Julinho. Técnico: Sérgio Markarián.

Gol: Elivélton, aos 30 minutos do segundo tempo.s

Cruzeiro 2 x 1 São Paulo – jogo válido pela final da Copa do Brasil de 2000 (09/07/2000)

O primeiro jogo no Morumbi foi empate de 0 x 0. Placar perigoso se tratando de Copa do Brasil, onde o gol na casa do adversário serve como critério de desempate. O Cruzeiro partiu para cima do tricolor paulista, perdeu grandes chances, mandou bola na trave e dominou o primeiro tempo.

Veio a segunda etapa e o São Paulo fez algumas modificações que surtiram efeito. O time passou a pressionar a Raposa e abriu o marcador com uma bela cobrança de falta de Marcelinho Paraíba.

O técnico de Cruzeiro, Marco Aurélio, colocou Muller e Fábio Júnior na partida. Os dois foram responsáveis pela virada de placar mais emocionante da história do Mineirão. No primeiro gol, Fábio Júnior recebeu passe açucarado de Muller e fuzilou a meta de Rogério Ceni.

O segundo gol começou com uma arrancada espetacular de Giovanni. O atacante ultrapassou o zagueiro Rogério do São Paulo que fez uma falta na entrada da área, impedindo aquele que seria o gol da virada. O zagueiro do tricolor foi expulso e Giovanni foi o encarregado de bater a falta. Muller o aconselhou até no momento do chute, como se desse dicas para a cobrança. Donizete Oliveira se alinhou junto à barreira paulista e com um leve toque de ombro a deslocou de lugar. Giovanni bateu por baixo, justamente no buraco da barreira e a bola morreu no fundo das redes, aos 46 minutos do segundo tempo. Virada espetacular e Cruzeiro bicampeão da Copa do Brasil.



“Aquele gol marcou minha história no Cruzeiro e no futebol brasileiro. Foi um título inesquecível para a torcida cruzeirense. Quando criança a gente pensa em algum dia fazer um gol tão importante como aquele. Eu pude realizar esse sonho de maneira fantástica” revelou Giovanni.

Cruzeiro: André Doring, Cris, Cléber, Sorín(Viveros) e Rodrigo(Muller); Ricardinho, Jackson Silva(Fábio Júnior), Marcos Paulo, Geovanni e Donizete Oliveira; Oséas Técnico: Marco Aurélio.

São Paulo: Rogério Ceni, Rogério Pinheiro, Edmílson, Belletti e Fábio Aurélio; Alexandre(Axel), Maldonado, Edu(Fabiano) Raí e Marcelinho Paraíba; França(Carlos Miguel) Técnico: Levir Culpi.

Gols: Marcelinho Paraíba, aos 29 minutos do primeiro tempo; Fábio Júnior, aos 35 e Geovanni, aos 46 do segundo tempo.

Cruzeiro 3 x 1 Flamengo – Jogo válido pelo título da Copa do Brasil de 2003 (08/06/2003)

Impiedoso, em apenas uma palavra poderíamos resumir a atuação celeste naquela noite. O Flamengo não respirou na partida. Com 30 minutos já estava perdendo por 3 x 0. Três fantásticas assistências de Alex para os gols de cabeça de Deivid, Aristizábal e Luisão.

Depois do massacre do primeiro tempo, os quase 80 mil cruzeirenses presentes no estádio cantaram até o apito final da partida. O gol que Fernando Baiano tinha assinalado para a equipe rubro-negra, sequer foi notado. Cruzeiro tricampeão da Copa do Brasil.



“Talvez tenha sido a partida mais tranquila realizada naquele ano. Nós tivemos um poder de concentração muito grande no começo da partida, e rapidamente fizemos os gols que precisávamos. Tive a oportunidade de participar dos três tentos da equipe. Foram jogadas muito bem ensaiadas, fruto de muitos treinos realizados pelo professor Vanderley (Luxemburgo)”, disse Alex, o talento azul.

Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Gladstone, Luisão e Leandro; Jardel, Augusto Recife, Wendel(Márcio) e Alex(Sandro); Deivid e Aristizábal(Mota) Técnico: Vanderlei Luxemburgo

Flamengo: Júlio César, Luciano Baiano, Fernando, André Bahia e Athirson; Fabinho, André Gomes(Igor), Fábio Baiano(Jean) e Felipe; Edílson e Fernando Baiano. Técnico: Nelsinho Batista

Gols: Deivid, a 1, Aristizábal, aos 16 e Luisão, aos 28 minutos do primeiro tempo; Fernando Baiano, aos 18 minutos do segundo tempo.



Cruzeiro 2 x 1 Paysandu- Jogo que deu o título antecipado ao Cruzeiro em 2003 (30/11/2003)

O Cruzeiro estava em um ano de glórias. O Clube já tinha conquistado o Campeonato Mineiro e a Copa do Brasil. Para este jogo, o time precisava vencer o Paysandu para não poder mais ser alcançado pelo Santos e consequentemente sagrar-se Campeão Brasileiro de 2003.

Alex, o craque do Maior de Minas não pode jogar esta partida. Ele estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Zinho, seu substituto, não decepcionou, foi dele o primeiro gol da partida, logo aos sete minutos. No segundo tempo, a torcida aclamava pela entrada do artilheiro Mota. Luxemburgo sacou Aristizabal e atendeu ao pedido da China Azul. Mota entrou e logo guardou o dele. Depois de receber o passe de Felipe Melo, o artilheiro deu de bico na saída do goleiro Carlos Germano.

O Paysandu ainda descontou no final da Partida com Aldrovani, mas era tarde demais para qualquer reação. Cruzeiro bicampeão brasileiro de futebol. Tríplice Coroa conquistada. Festa espalhado por todo Brasil.



“Era a partida que valia o título antecipado da competição. Tínhamos perdido o Alex e existia uma desconfiança da torcida pela ausência do ídolo, mas o Zinho entrou muito bem. No segundo tempo a torcida gritava meu nome, foi emocionante entrar na partida e fazer o gol que dava a conquista ao Cruzeiro. Era o meu primeiro título brasileiro”, disse Mota.

Cruzeiro: Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife (Felipe Melo), Maldonado, Wendell (Sandro) e Zinho; Aristizábal (Mota), Márcio Nobre. Técnico: Vanderley Luxemburgo

Paysandu: Carlos Germano, Lecheva (Borges Neto), Lima, Jorginho e Souza; Sandro Goiano, Vanderson, Magnum, Jóbson e Vélber , Aldrovani. Técnico: Ivo Wortmann

Gols: Zinho, aos 7 minutos do primeiro tempo; Mota, aos 28 e Aldrovani, aos 45 minutos do segundo tempo.

Cruzeiro 5 x 0 Atlético-MG- Jogo válido pela primeira partida da final do Campeonato Mineiro (27/04/2008)

A Raposa jogava por dois empates nas finais do Mineiro, mas entrou em campo determinada a fazer o resultado no primeiro. O time foi soberano, buscando a todo o momento ampliar o marcador. Com 20 minutos de jogo já estava ganhando por 2 x 0, gols de Marcelo Moreno e contra do zagueiro atleticano Marcos. Ao tentar reagir, o Atlético-MG se expôs aos contra-ataques mortais cruzeirenses. Em um desses avanços celestes, Ramires marcou o terceiro gol, ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, o Cruzeiro continuou mandando na partida. O treinador Adilson Batista pediu ao time que continuasse a explorar os contra-ataques. Guilherme fez o quarto gol depois do belo passe de Ramires e Wagner completou a goleada em uma excelente jogada de Leandro Domingues. Mão cheia no Mineirão, para felicidade geral da China Azul.



“Foi um jogo que vai ficar para a história do Cruzeiro e também da minha carreira, uma vitoria que simboliza muito, ainda mais em cima do nosso rival, e com certeza será marcante na vida de todos nós” falou Marcelo Moreno.

Cruzeiro: Fábio; Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadílson; Henrique, Charles (Fabrício), Ramires e Wagner; Marcelo Moreno (L. Domingues) e Guilherme. Técnico: Adílson Batista

Atlético-MG: Juninho; Gérson (Renan), Leandro Almeida, Marcos e Thiago Feltri (A. Viana); Márcio Araújo, Xaves, Rafael Miranda, Danilinho; Marques e Renan Oliveira. Técnico: Geninho

Gols: Marcelo Moreno, aos 12 minutos, Marcos (contra), aos 18 e Ramires, aos 38 minutos do primeiro tempo. Guilherme, aos 23 e Wagner, aos 33 do segundo tempo.


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