A ‘Lei do Ex’ vigorou com o atacante Estêvão, que marcou o gol da virada do Palmeiras sobre o Cruzeiro, nesta quarta-feira (4), pela 37ª rodada da Série A do Brasileirão. Ao balançar as redes, o jovem correu em direção à bandeirinha de escanteio do Mineirão, mas não comemorou em respeito aos anos que passou como jogador da Raposa. Palmeiras vence, mantém Cruzeiro fora do G8 e adia decisão do título brasileiro Estêvão marcou um golaço de falta aos 44 minutos do segundo tempo, superando o goleiro Cássio. Ao balançar as redes, o atacante não apenas virou a partida para 2 a 1, como manteve o Palmeiras vivo na busca do título do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Alviverde chegou aos 73 pontos, dois a menos que o líder Botafogo, que tem 76.
Estêvão no Cruzeiro Estêvão chegou ao Cruzeiro quando tinha apenas nove anos, após o pai do atleta, Ivo Gonçalves, chegar à Toca da Raposa I com um DVD do filho em mãos. O atacante foi aprovado nas tradicionais “peneiras”, passou pelo futsal e pelo futebol de campo. Em BH, o menino cresceu e ganhou a alcunha de “Messinho”.
Em abril de 2021, um escândalo envolvendo a antiga diretoria celeste resultou na despedida de Estêvão da Toca. Quando completou 14 anos, ele foi autorizado legalmente a assinar o primeiro contrato com vínculo não profissional. Foi quando a família e seus representantes decidiram levá-lo para o Palmeiras, colocando fim na passagem pela Raposa. A saída de Estêvão fez o Cruzeiro emitir nota oficial, lamentando o episódio e afirmando que a mudança foi “guiada de maneira bastante questionável pelo seu staff, que faltou com respeito e profissionalismo para com a instituição, dando um mau exemplo para o próprio garoto”.