Sem poder contar com o auxílio da torcida no Mineirão, uma vez que jogou com portões fechados contra o Palmeiras , nesta quarta-feira (4), pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Cruzeiro usou o sistema de som do estádio para simular a presença dos torcedores. Por determinação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a partida entre mineiros e paulistas aconteceu com portões fechados. Para minimizar os impactos do estádio vazio, alguma músicas conhecidas da torcida foram tocadas. No sistema de som, o DJ celeste tocou “Cruzeiro, quem conhece tua história, de conquistas e vitórias, nunca mais te esquecerá"; “Hoje, larguei tudo pra te ver, faço isso por amor, dou a vida por você". A famosa “uma cerveja, por favor. Eu sou Cruzeiro até morrer”, também foi veiculada. Assim como “Nós somos loucos, somos Cruzeiro”. Todas as músicas foram tocadas repetidamente no Mineirão.

Jogo sem torcida Após dias de indefinições e reviravoltas, ficou definido na manhã desta quarta (4) a partida entre Cruzeiro e Palmeiras seria disputada com portões fechados. Uma decisão do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de Belo Horizonte, Ricardo Sávio de Oliveira, indeferiu, na noite dessa terça-feira (3), o pedido do Governo de Minas e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por torcida única no jogo entre Cruzeiro e Palmeiras. Dessa forma, a Justiça se mostrou contrária ao pedido de presença apenas da torcida mandante. No entanto, o posicionamento da PM é posterior a esse documento. Segundo decisão do juiz, proferida às 22h30 (de Brasília) dessa terça (3), um dos motivos para o indeferimento do Governo e do MPMG foi o direito coletivo à segurança pública. “O que não se pode é assegurar e sobrepor o direito individual dos torcedores em acompanhar presencialmente partidas de futebol ao direito coletivo à segurança pública”, destacou parte da decisão de Ricardo Sávio. Na manhã desta quarta-feira (4), dia do duelo, cresceu a expectativa para que houvesse uma mudança para que as duas torcidas estivessem presentes no Gigante da Pampulha. No entanto, apesar de a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) informar que poderia garantir a segurança em qualquer cenário , foi mantido o entendimento de realizar o jogo sem a presença de público.