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4/12/2024 13:33

Mattos questiona viabilidade de torcida mista no Mineirão em tom profissional.

Mattos questiona viabilidade de torcida mista no Mineirão em tom profissional.

A partida entre Cruzeiro e Palmeiras nesta quarta-feira (4/12), às 21h30 (de Brasília), no Mineirão, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, será realmente de portões fechados. A CBF e a PM de Minas Gerais chegaram a liberar a presença de torcedores no estádio, mas sem tempo hábil, o local estará vazio para o embate. Algo que desagradou a Raposa e principalmente o CEO celeste, Alexandre Mattos. Em entrevista para à "Rádio Itatiaia", o dirigente comentou que fez de tudo para dar segurança para que as duas torcidas estivessem no Mineirão. Contudo, faltou uma "ajuda" da polícia.

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

"Inicialmente estávamos preocupados com a vida humana e há dez dias manifestamos essa preocupação pelos fatos ocorridos, com a morte de um torcedor. Mas a polícia é que tem de cuidar disso. E dissemos que éramos a favor de duas torcidas no jogo e recebemos todos os rivais. O que fizemos foi manifestar, exigir e pedir que os órgãos competentes, polícia, governo, que eles dessem condição de tranquilidade para que não ocorresse uma catástrofe no jogo por causa do que aconteceu há dois dias. A partir disso, o Cruzeiro deixou claro para o comando da polícia, em reuniões como ocorreu na sexta-feira", disse Alexandre Mattos, que seguiu.

"Gostaríamos que fosse torcida única e que o fator de duas torcidas tivesse segurança detalhada, e pedimos ao comandante que detalhasse quem planejou e que enviasse à CBF. A polícia mineira é a melhor do Brasil e tem total condição de garantir segurança para a torcida mista. Mas apenas manter a situação de situação mista com segurança. Não faltou falar com ninguém. Trabalhamos dentro da lei e com todos os que tinha de conversar. Diretor de competições, comando da policia, governo. Mas a confirmação da segurança só veio as 6h da manhã", completou.

Alexandre Mattos diz que ficou inviável ter duas torcidas Por fim, o CEO do Cruzeiro reclamou da demora para a CBF tomar uma decisão sobre as torcidas e que ficou inviável ter todos os adeptos e preparar o estádio em tão pouco tempo. "Cruzeiro foi firme em solicitar a segurança para as duas torcidas. O MP soltou e recomendou torcida única. Mas, a partir do momento, fomos enfáticos para que tivesse segurança para duas torcidas ou seria portões fechados. E na reunião de sexta-feira com o comando da polícia, secretário e todos disseram: duas torcidas não tem condição, a inteligência disse que não dava. Ficou assim no empurra-empurra até hoje, quando depois do ofício da CBF à noite, dizendo que estava esperando uma reconsideração por parte da torcida, e veio a definição às 6h. Ficou inviável ter duas torcidas", falou o CEO, que prosseguiu.

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