O sexto prêmio Bola de Prata aconteceu com o Campeonato Brasileiro de 1975, com 42 participantes, e chegou com novidade. Mais um troféu passou a ser dado, no caso, ao artilheiro - ou artilheiros - da competição. E na primeira vez da nova honraria, coube a um jogador do time campeão, o Internacional, celebrar a conquista: o atacante Flávio Minuano, com 16 gols. A equipe colorada do técnico Rubens Minelli superou na decisão, por 1 a 0, gol do zagueiro chileno Elías Figueroa, o Cruzeiro do comandante Zezé Moreira - foi o segundo vice seguido da equipe mineira, que em 1974 caíra para o Vasco na final.
Dono da taça, o Inter tornou-se o primeiro clube do Sul do país a conquistar a principal competição nacional na história, isto juntando todas as edições, tanto com o novo nome, desde 1971, quanto com as nomenclaturas antigas (Taça Brasil e Taça de Prata/Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão) e que tiveram seus ganhadores reconhecidos como campões do país em 2010 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nada, nada, e com a reorganização a partir do novo entendimento da entidade, aquela já era a 20ª edição de uma competição nacional de clubes no Brasil. E o Inter, campeão com atletas do calibre de Figueroa, Paulo César Carpegiani, Falcão e Lula, também foi a equipe com o maior número de jogadores na seleção do Brasileiro: três. Como curiosidades, vale destacar o Guarani, que não chegou às semifinais, caso do Santa Cruz (desbancado pelo Cruzeiro), mas colocou dois atletas no time ideal, e a Bola de Ouro, que indica o melhor jogador de toda a disputa, pela primeira vez dada a um goleiro brasileiro, no caso, Waldir Peres, do São Paulo.