O Cruzeiro se manifestou oficialmente nesta segunda-feira (2) sobre a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que determinou portões fechados no jogo do clube celeste com o Palmeiras, nesta quarta-feira (4), às 21h30 (de Brasília), no Mineirão, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em nota oficial, o Cruzeiro afirma estar atento aos desdobramentos da decisão da entidade que comanda o futebol no país e mostra total insatisfação com a determinação de jogo sem torcida contra o time paulista.
O clube entende que a decisão em questão penaliza injustamente a sua torcida e a instituição, em termos desportivos, pois o compromisso tem importância fundamental na busca por uma vaga na Copa Libertadores, e financeiramente, para além do Cruzeiro, mas também para todos os envolvidos no evento, como fornecedores e trabalhadores. A CBF determinou, no início da noite desse domingo (1), que o jogo seja disputado sem a presença de público.
A decisão da Confederação se deu após uma recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que o jogo tivesse torcida única. O clube celeste se manifestou contrário à violência, mas entende que o jogo poderia ao menos contar com a presença da torcida mandante.
“Contudo, diante do acontecimento recente, o Cruzeiro se posicionou preocupado, exclusivamente, com a segurança dos torcedores e da população, tanto dentro quanto fora do estádio, mantendo sua forte posição contrária a qualquer ato de violência. Caso não haja essa garantia, o Cruzeiro concebe que a partida conte com a presença de, ao menos, sua torcida”, completou. Vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo) criticou a atitude da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em determinar que a partida entre Cruzeiro e Palmeiras, pela 37ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, na próxima quarta-feira (4), às 21h30 (de Brasília), no Mineirão, seja disputada com portões fechados e sem torcedores .
Em contato com a reportagem da Itatiaia , Simões se mostrou contra a decisão da entidade e revelou que o Governo de Minas judicializou o tema para que os cruzeirenses possam ir ao jogo normalmente. Nesta segunda-feira (2), através da assessoria de imprensa, Mateus Simões explicou que a preocupação é com a presença de torcedores do Palmeiras na capital mineira antes do jogo. O vice-governador disse que, dentro do Mineirão, a segurança seria garantida pelos agentes públicos.
“Fiquei sabendo pela imprensa. E já judicializamos o tema contrário à decisão. Não faz sentido punir os torcedores do Cruzeiro pela barbárie da Mancha Verde”, disse o vice-governador, Mateus Simões à Itatiaia . No dia 18 de novembro, o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, se manifestou defendendo que o jogo tenha torcida única . Ele destacou preocupação com o possível reencontro entre as torcidas de Cruzeiro e Palmeiras, depois da emboscada da Mancha Verde que deixou um membro da Máfia Azul morto , no fim de outubro.
“Temos um jogo ainda neste ano que nos traz preocupação. É o jogo entre Cruzeiro e Palmeiras. Já fizemos o pedido aos responsáveis para que o jogo seja com torcida única”, disse Simões em entrevista coletiva. Nesse sentido, o Ministério Público de Minas Gerais encaminhou, na última sexta-feira (29), uma solicitação para a ausência de palmeirenses no duelo.
Sobre os recentes desdobramentos a respeito da situação da presença das torcidas na partida entre Cruzeiro e Palmeiras, nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão, o Cruzeiro vem a público externar sua profunda insatisfação com a indicação para que o jogo aconteça de portões fechados. O clube entende que a decisão em questão penaliza injustamente a sua torcida e a instituição, em termos desportivos, pois o compromisso tem importância fundamental na busca por uma vaga na Copa Libertadores, e financeiramente, para além do Cruzeiro, mas também para todos os envolvidos no evento, como fornecedores e trabalhadores.
O clube acompanha ativamente o desenvolvimento desta situação e almeja um desfecho assertivo para o caso.