O Cruzeiro seguiu a rotina de tropeços sob o comando do técnico Fernando Diniz. No empate com o desesperado Bragantino, que luta contra o rebaixamento, o time teve um primeiro tempo desanimador, até melhorou no segundo tempo, empilhando finalizações e cruzamentos, mas novamente foi pouco efetivo ofensivamente. + ? Clique aqui e siga o canal da torcida do Cruzeiro no WhatsApp! Mais notícias do Cruzeiro Cruzeiro x Palmeiras: governo de MG promete acionar Justiça para que jogo tenha torcida única Além do Gabigol: saiba quem também pode reforçar o Cruzeiro em 2025 A vaga na Libertadores vai ficando mais distante à cada rodada. Mesmo com zona de classificação ampliada para G-8 com o título da Conmebol Libertadores pelo Botafogo, no último sábado. Nada disso adianta, já que o Cruzeiro não engrena com Fernando Diniz. O time tem apenas duas vitórias em 13 jogos com o treinador. Na rodada, a Raposa caiu do sétimo para nono lugar com o empate e com as vitórias dos concorrentes Bahia e Corinthians. Com 49 pontos, um a menos que seus superiores na tabela, o Cruzeiro chega às duas últimas rodadas tendo a obrigação de vencer o postulante ao título Palmeiras (no Mineirão) e contra o Juventude (fora), que luta contra o rebaixamento.
Um alento pode ser o confronto direto entre Bahia e Corinthians, na próxima rodada. Mas, uma derrota de um deles nada adiantará se o Cruzeiro não triunfar contra o Palmeiras. De qualquer forma, a disputa vai até a última rodada. O Cruzeiro está entre os cinco piores do returno. Só venceu três jogos (Botafogo, Atlético-GO e Criciúma). Foram sete derrotas e mais sete empates no segundo turno. O aproveitamento é de 29,62% no período, um pouquinho abaixo do trabalho de Fernando Diniz de 30,7%. O desempenho do Cruzeiro , no segundo turno, não faz o time merecer a vaga na Conmebol Libertadores, mas há ainda chance de reagir numa reta final de Brasileiro.
Para isso, é preciso ser mais efetivo e parar de tomar gols. Esse cenário novamente não aconteceu contra o Bragantino. O Cruzeiro levou novamente gol no começo do jogo, a zaga e o goleiro Cássio pecaram no lance que culminou no gol de Eduardo Sasha. O time viu o adversário recuar completamente e abdicar dos ataques. Entretanto, teve muita dificuldade de infiltração e criar jogadas de perigo. Cleiton pouco trabalhou efetivamente. No segundo tempo, com a entrada de Ramiro, a equipe teve até mais organização e profundidade, com os laterais William e Marlon sendo espetados nas linhas mais profundas do Cruzeiro.
Com isso, o clube deu mais volume às jogadas verticais e acuou ainda mais o Bragantino. Mas faltou efetividade. Os números provam. O Cruzeiro deu mais que o dobro de passes do que o adversário (612 contra 300). Finalizou mais que o triplo do Bragantino (22 contra sete), mas ao gol teve o mesmo número do oponente (dois contra dois). Nos cruzamentos, o Cruzeiro também empilhou. Mas teve baixa taxa de acerto. Foram 38 para a área, com apenas oito corretos. Porcentagem bem próxima a do Bragantino, que levantou 17 para a área e acertou três.
Ou seja, o Cruzeiro produziu mais, teve mais posse de bola no jogo, mas não transformou o domínio em vitória. Pelo contrário, ficou até perto da derrota, se não fosse o gol de Ramiro já aos 39 minutos do segundo tempo. Para ter a vaga na Libertadores, será preciso mudar o cenário. Números e volume de jogo não representam vitória, e sim bola na rede (do adversário). Assista: tudo sobre o Cruzeiro no ge, na Globo e no Sportv
Conclui