O Palmeiras rebateu o pedido do Ministério Público de Minas Gerais, que recomendou que a partida contra o Cruzeiro , pela 37ª rodada do Brasileirão, seja realizada com torcida única no estádio do Mineirão. O Verdão discorda da decisão e também pressionou a CBF para ter duas torcidas no embate contra a Raposa. "O Palmeiras discorda da sugestão do MP-MG e tem convicção de que a CBF, em respeito à isonomia da competição, trabalhará em conjunto com as autoridades de segurança pública do estado para assegurar que a partida em questão, de caráter decisivo, tenha torcedores dos dois clubes", diz um trecho da nota.
O clube discute o cenário com o departamento jurídico, mas neste caso depende da CBF acolher ou não a recomendação. No dia 19 de novembro, o Verdão enviou um ofício contestando a ideia e defendendo. Além disso, os paulistas recomendaram que a partida acontecesse fora de Belo Horizonte. Isso se o governo mineiro fosse atestado com incapaz de garantir a segurança dos palmeirenses no estádio.
O motivo do MP pedir Cruzeiro x Palmeiras sem torcida Nesta sexta-feira (29), o MP orientou a Federação Mineira de Futebol (FMF) após várias instruções da Polícia Militar, motivadas pelos incidentes entre as torcidas organizadas dos dois clubes. Eles ocorreram em outubro, na Rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte. Todavia, cerca de 150 palmeirenses, membros da maior torcida organizada do clube, atacaram um ônibus com cruzeirenses. O ataque resultou em um incêndio no ônibus, uma morte e dezenas de feridos. A polícia já identificou os responsáveis pela emboscada. Desse modo, atendendo à recomendação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o Ministério Público sugeriu que a FMF alterasse a realização do jogo para torcida única ou até outro estádio. A recomendação se deu por questões de segurança. A decisão final, no entanto, cabe à CBF. Nesta data, a FMF enviou um ofício à CBF para que se manifestasse. Caso contrário, será necessária uma logística complexa envolvendo a PMMG, a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
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