A indefinição se haverá presença da torcida no Palmeiras no jogo contra o Cruzeiro , na próxima quarta-feira, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, permanece a poucos dias da partida marcada para o Mineirão. O jogo corre risco de ser disputado com portões fechados. Por causa dos incidentes registrados em São Paulo, no fim de outubro, quando ocorreu uma emboscada de integrantes de organizadas do Palmeiras contra os do Cruzeiro, provocando a morte de um cruzeirense e deixando mais de vinte pessoas feridas, o Governo de Minas Gerais solicitou que o jogo fosse realizado com torcida única. O pedido foi enviado à Federação Mineira de Futebol e a CBF. A entidade máxima ainda não se pronunciou oficialmente sobre qual medida vai ser adotada. O ge procurou a assessoria da CBF, mas não teve resposta. Por outro lado, o Ministério Público de Minas Gerais, no fim de outubro, recomendou formalmente o banimento da organizada do Palmeiras em jogos no estado. A FMF informou que "sempre ratificou e publicou todas as recomendações de acordo com o Ministério Público. Se não houver consenso, a CBF pode determinar que o jogo tenha portões fechados. O MPMG recomendou fortemente que fossem analisados, pela Polícia Militar de Minas Gerais, os riscos da presença de palmeirenses no jogo do Mineirão. A PM, por sua vez, não se pronunciou sobre a questão quando foi procurada pela reportagem. O Palmeiras se opõe ao jogo de torcida única e sugeriu, em última instância, que a partida seja transferida para outro estado. O Cruzeiro, nos bastidores, quer o jogo com torcida, no Mineirão, mas aguarda o posicionamento oficial das autoridades de segurança. O jogo é decisivo para as duas equipes no Brasileiro. O Cruzeiro briga por vaga na próxima edição da Conmebol Libertadores, enquanto o Palmeiras disputa o título do Brasileiro com o Botafogo.