A escolha do técnico Fernando Diniz na escalação do Cruzeiro para a decisão da Copa Sul-Americana foi criticada por torcedores e jornalistas. Na entrevista coletiva após a derrota para o Racing, por 3 a 1, no Estádio La Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai, o treinador foi questionado algumas vezes sobre a entrada de Walace na equipe titular, enquanto Lucas Silva ficou no banco de reservas. Esse foi o principal assunto da entrevista do treinador do Cruzeiro, vice-campeão da Sul-Americana.
Ele disse que não se arrependeu da escolha na escalação celeste. “O time para iniciar o jogo, por tudo que tinha acontecido previamente, é o time que iniciou, na minha opinião. O jogo contra o Lanús, semifinal, fora de casa, o Walace jogou e foi muito bem. Ele tinha que iniciar o jogo”, disse o treinador, complementando. “Essa pergunta depois do que aconteceu é fácil. Contra o Lanús deu certo, hoje deu errado. A gente tinha que ter marcado melhor com o Walace em campo, mas não foi culpa dele, foram por falhas defensivas.
Se o jogo tivesse ficado 0 a 0, com dificuldade de criar e mobilidade, tudo bem. A gente tomou dois gols e isso fez eu mexer no time. Eu precisava mexer, não quis esperar o intervalo”, ressaltou o treinador, que explicou a entrada de Lucas Silva aos 30 minutos do primeiro tempo. “Sabia que ganharia mais mobilidade com o Lucas Silva. Era uma aposta que a gente tinha. Eu tinha o Lucas no banco caso alguma coisa desse errado. Se ele começa, não sei se aguentaria o jogo todo. Era uma estratégia, não me arrependo do que fiz”, completou.
Diniz, mais uma vez, deixou claro que a escolha por Walace era a ideal antes da partida. “O time coletivamente não estava bem no começo da partida, melhorou um pouco antes da alteração. Depois que acontece, é mais fácil fazer a avaliação. Podia ter começado com o Lucas e ter dado errado também. A gente estaria falando porque o resultado teria acontecido. Não me arrependo. O time que tinha que iniciar a partida, na minha concepção, era aquele”, finalizou.