Não é o fim... é o recomeço O Cruzeiro não pode fazer da derrota para o Racing uma terra arrasada. O time argentino é melhor. Ponto. E, por isso, a derrota foi normal. Anormal seria um elenco em formação queimar etapas e ganhar um título continental, dessa envergadura. Apesar de o jogo não ter sido bom, não é possível analisar o Cruzeiro apenas por esse duelo. Especificamente sobre o jogo, a questão foi simples: o Cruzeiro demorou 25 minutos pra entender que estava jogando uma decisão. E isso costuma ser fatal num torneio desse tamanho. Quando acordou, já estava muito difícil. Sobre o contexto geral, o Cruzeiro deve celebrar este sábado (23). O clube voltou ao seu lugar de direito e a seu patamar histórico. O Cruzeiro é um clube acostumado a estar em grandes decisões. E voltou a estar esse lugar. Formar um elenco vencedor leva tempo. E, muitas vezes, as derrotas são o plantio de grandes conquistas. O Cruzeiro está no caminho certo. E tenho certeza que títulos virão. Não há o que lamentar. É olhar pra frente, melhorar o elenco e seguir investindo para buscar conquistas no futuro. É hora de a torcida apoiar a diretoria e acreditar que está na rota certa. O Cruzeiro voltou a ter direção e investimento. Mas isso leva tempo pra amadurecer. Os dias ruins passaram. O Cruzeiro está voltando ao seu patamar.