Com Diniz no comando, o Cruzeiro mudou o estilo de jogo e tem utilizado da troca de passes desde a defesa para chegar ao ataque. O método, apesar de ser considerado arriscado para muitos, facilita o trabalho do goleiro, segundo relato de Cássio. O titular da Raposa disse nessa quinta-feira (4) que o modelo não tem nada de “extraordinário”. Para Cássio, Diniz faz com que o goleiro tenha mais opções de passe, que facilita na saída de jogo. Diante Fluminense, no Maracanã, ele encerrou a partida com 40 ações com a bola, tendo acertado 27 dos 29 passes que tentou (93% de aproveitamento). Apesar disso, os celestes foram derrotados por 1 a 0, pela 29ª rodada do Brasileiro.

“Acho que é normal. O Diniz não está me pedindo nada extraordinário que eu já não fiz em outros momentos, que é sair jogando, jogando curto. Ano passado, tive mais de 80% de acerto em passes. Acho que fui o segundo goleiro que mais acertou passes. E é trabalho. Sinceramente, se criou uma situação de ‘ah, dificuldade’. Eu não vejo isso”, disse Cássio.

“Até porque, do jeito que o Diniz joga, ele dá muita mais opção de jogo. Os jogadores têm que dar muito mais linha de passe. Se você perguntar para qualquer goleiro, a dificuldade de jogar com os pés é quando os jogadores não dão linha de passe. Aí não tem o que fazer. Pode ser o Fenômeno que vai ter dificuldade. Mas a partir do momento que você tem linha de passe, fica fácil”, avaliou.

Com a derrota, o Cruzeiro se manteve na oitava colocação, com 43 pontos. A equipe segue sem vencer sob o comando de Fernando Diniz, com dois empates e uma derrota. Agora, por causa da pausa para a Data Fifa, os celestes voltam a campo apenas no dia 18 (sexta-feira), às 21h30 (de Brasília), quando enfrenta o Bahia no Mineirão, em Belo Horizonte.