A partida entre Fluminense e Cruzeiro, nesta quinta-feira, no Maracanã, será cercada de reencontros. Não só por ser a primeira partida de Fernando Diniz, hoje na Raposa, diante do Tricolor, clube com quem teve maior identificação à beira do gramado. Mas também por Mano Menezes, mais uma vez, rever seu ex-clube. Curiosamente, eles são os últimos técnicos multicampeões de cada instituição. As reações, no entanto, tendem a ser distintas. O mais marcante deles é o mais recente. Mas há uma dúvida sobre como Fernando Diniz será recebido no Maracanã — será vaiado ou ovacionado? Mas o histórico de multicampeão junto ao Fluminense é algo que não se pode tirar do treinador. Pelo Tricolor, conquistou os inéditos títulos da Conmebol Libertadores (2023) e da Recopa Sul-Americana (2024), além de um Campeonato Carioca (2023). Porém, não só de títulos foram as suas duas passagens — exatamente o que faz a arquibancada dividir opiniões. O treinador também é dono de dois dos três piores inícios do Fluminense no Brasileirão de pontos corridos. Ele estava à frente do Tricolor quando, em 2019, o clube somou apenas nove pontos nas primeiras dez rodadas do torneio. Em 2024, foi demitido com apenas seis pontos em 13 rodadas. Nas duas passagens, somou 190 jogos, com 92 vitórias, 41 empates e 57 derrotas. Em 2024, Diniz tornou-se o técnico mais longevo do Fluminense no século XXI, superando o posto que antes pertencia a Abel Braga. Porém, a dúvida paira no ar: o treinador será ovacionado por ser o responsável pelos grandes títulos recentes do Fluminense ou vaiado por deixar o clube afundado na lanterna do Brasileirão nesta temporada? Do outro lado, Mano Menezes foi o último a treinador a ser multicampeão pelo Cruzeiro (somente o uruguaio Paulo Pezzolano ganhou título com a Raposa depois, na Série B, em 2022). Pela Raposa, ele levou duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e dois Campeonatos Mineiros (2018 e 2019). É um dos treinadores com passagem mais vitoriosa pelo clube. Foram 235 jogos do Cruzeiro na "era Mano Menezes", contando as duas passagens (a primeira em 2015 e a segunda desde julho de 2016), sendo que em 16 oportunidades o auxiliar Sidnei Lobo comandou o time à beira do gramado, fosse por suspensão ou por licença médica de Mano. Nesse período, foram 112 vitórias, 69 empates e 54 derrotas, com 56,7% de aproveitamento. A segunda era Mano foi encerrada em 2019. Mano Menezes não resistiu à sequência de apenas uma vitória em 18 jogos, o que acabou contribuindo no rebaixamento do clube no Brasileiro daquele ano. Ele deixou o Cruzeiro após a derrota por 1 a 0 para o Internacional, no Mineirão, na partida de ida das semifinais da Copa do Brasil. Assim como outros que passaram pelo Cruzeiro no ano do rebaixamento, Mano Menezes também acionou o Cruzeiro na Justiça.

Mano Menezes, mais uma vez, rever seu ex-clube. Curiosamente, eles são os últimos técnicos multicampeões de cada instituição. As reações, no entanto, tendem a ser distintas. O mais marcante deles é o mais recente. Nas duas passagens, somou 190 jogos, com 92 vitórias, 41 empates e 57 derrotas. Em 2024, Diniz tornou-se o técnico mais longevo do Fluminense no século XXI, superando o posto que antes pertencia a Abel Braga. Porém, a dúvida paira no ar: o treinador será ovacionado por ser o responsável pelos grandes títulos recentes do Fluminense ou vaiado por deixar o clube afundado na lanterna do Brasileirão nesta temporada? Do outro lado, Mano Menezes foi o último a treinador a ser multicampeão pelo Cruzeiro (somente o uruguaio Paulo Pezzolano ganhou título com a Raposa depois, na Série B, em 2022). Pela Raposa, ele levou duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e dois Campeonatos Mineiros (2018 e 2019). É um dos treinadores com passagem mais vitoriosa pelo clube. A segunda era Mano foi encerrada em 2019. Mano Menezes não resistiu à sequência de apenas uma vitória em 18 jogos, o que acabou contribuindo no rebaixamento do clube no Brasileiro daquele ano. Ele deixou o Cruzeiro após a derrota por 1 a 0 para o Internacional, no Mineirão, na partida de ida das semifinais da Copa do Brasil. Assim como outros que passaram pelo Cruzeiro no ano do rebaixamento, Mano Menezes também acionou o Cruzeiro na Justiça.