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23/9/2024 15:16

Fernando Diniz será o quarto ex-jogador a ser treinador do Cruzeiro

Fernando Diniz será o quarto ex-jogador a ser treinador do Cruzeiro


Fernando Diniz será apenas o quarto treinador neste século que também foi jogador do Cruzeiro. Como meia, ele defendeu o clube na temporada de 2004, sem brilho e entrando em campo apenas oito vezes, sem balançar a rede, numa temporada em que a crise rondou a Toca da Raposa após a histórica Tríplice Coroa do ano anterior.

Agora chega à Toca da Raposa II com o desafio de substituir Fernando Seabra, demitido no início da manhã desta segunda-feira (23).


A lista que o novo comandante celeste passa a integrar conta ainda com os nomes dos ex-zagueiros Adilson Batista e Abel Braga, além do atacante Deivid.

Como jogadores, Adilson e Deivid fizeram história com a camisa azul, já Abel teve uma passagem em que criou identidade com a torcida, em 1981 e 1982, mas sem ganhar uma taça sequer, assim como aconteceu com Fernando Diniz. Adilson Batista foi bicampeão da Supercopa, em 1991 e 1992. Já Deivid o time que venceu a Tríplice Coroa, em 2003.


Embora tenha sido negociado com o Bordeaux, da França, no meio da temporada, ele participou, e com destaque, das conquistas do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão, que tinha ele como artilheiro quando aconteceu a negociação.

Se não brilhou como jogador, o desafio de Diniz, atual campeão da Copa Libertadores dirigindo o Fluminense, é construir uma história diferente às de Adilson Batista, Deivid e Abel Braga como treinadores do Cruzeiro, pois eles não conseguiram levantar nenhuma grande taça, o que é a pretensão celeste com certeza diante do investimento na equipe.


Na sua primeira passagem pela Toca da Raposa como treinador, Adilson Batista viveu tempos de idolatria, principalmente pelo grande desempenho do seu time nos clássicos contra o Atlético.

Era ele o comandante nas duas goleadas de 5 a 0 da Raposa sobre o Galo, em jogos de ida das decisões do Campeonato Mineiro de 2008 e 2009, únicas conquistas dele no comando celeste. Esses dois placares são as maiores goleadas da história do clássico no Mineirão. Nos chamadas grandes competições, Adilson Batista bateu na trave três vezes.


A mais clara delas foi a Libertadores de 2009, quando o Cruzeiro perdeu a taça para o Estudiantes, da Argentina, dentro do Gigante da Pampulha, sendo derrotado por 2 a 1, de virada, num jogo em que o vencedor seria campeão sul-americano.

Nos Brasileirões de 2008 e 2009 também seu time fez bonito e chegou a brigar pela taça em algum momento. No primeiro ano, o Cruzeiro foi o terceiro colocado, ficando atrás de São Paulo e Grêmio. No segundo, após grande campanha de recuperação, a Raposa foi quarta colocada, a apenas cinco pontos do campeão Flamengo.

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