Joel era a nova esperança no ataque do Cruzeiro, mas se contundiu
Foto: Andre Yanckos/Agif / Gazeta Press

Uma das explicações para a campanha irregular do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro deste ano está relacionada ao fraco desempenho do setor ofensivo. A equipe, que passou em branco em seis rodadas, marcou apenas 13 gols em 14 jogos, média inferior a uma bola na rede por partida. Para se ter uma ideia, na mesma 14ª rodada do Brasileiro do ano passado, o ataque celeste já tinha marcado 29 gols.

Para o técnico Vanderlei Luxemburgo, a pressão psicológica pode ser uma das justificativas para os resultados em campo. “Se o ataque estivesse rendendo tanto, a gente estaria na ponta da tabela. Tem que continuar trabalhando para fazer as coisas acontecerem. Com instabilidade emocional fica mais difícil para as coisas saírem com perfeição. Vamos continuar trabalhando, dando confiança para os jogadores”, destacou.

Esperança de gols da equipe para a temporada, o atacante Leandro Damião marcou apenas duas vezes (contra o Vasco , na 7ª rodada) nesta edição. Com o fraco desempenho, o jogador foi barrado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, assim como Marquinhos e Willian.

Entraram na equipe Marcos Vinícius, Marinho e o camaronês Joel. O uruguaio De Arrascaeta foi deslocado para a ponta esquerda. Com este quarteto, o Cruzeiro marcou dois gols em dois jogos, diante do Goiás (Joel) e Avaí (Marcos Vinícius).

“É normal dentro do Campeonato Brasileiro tentando encontrar o melhor caminho, a melhor formação. Tem que ter o elenco à disposição para as mudanças de esquema tático. Então, acho que a gente vai sofrer neste sentido em um campeonato que não tem jogo fácil. É uma pontuação que não é a que todo mundo está acostumado. A gente está acostumado, mas tem muita gente aí que não está”, ressaltou Luxemburgo.