Vanderlei Luxemburgo, Raul Plasmann e Dirceu Lopes conversam em treino do Cruzeiro, na Toca II (Foto: Marco Astoni)

O Cruzeiro recebeu uma visita de um ilustre na manhã desta quarta-feira, na Toca da Raposa II. Ninguém menos que Dirceu Lopes, o Príncipe, um dos maiores jogadores da história do clube e do futebol brasileiro. Dirceu, que ganhou uma Libertadores, uma Taça Brasil e 10 Campeonatos Mineiros com a camisa azul foi dar um abraço no técnico Vanderlei Luxemburgo e ver como está o trabalho do amigo com o time. O Príncipe aprovou o que viu.

- Foi uma visita de cortesia. O Vanderlei Luxemburgo é um grande amigo, de muito tempo. Eu estava em falta, porque ele chegou aqui, e eu ainda não tinha vindo tomar um café com ele. Saio daqui satisfeito, pelo que a gente conversou e por tudo que está sendo feito aqui dentro. Eu acompanho de longe, mas, quando venho e vejo o que está acontecendo, fico satisfeito porque está no caminho certo. Tenho certeza que o Cruzeiro vai voltar aos seus melhores dias.

O contato de Dirceu Lopes com o Cruzeiro e com Luxemburgo não vai parar na visita desta quarta. Dirceu deve acompanhar mais atividades do time, não só na Toca da Raposa II, mas também no Mineirão e até fora de Belo Horizonte. O craque contou que vai fazer parte da delegação cruzeirense na próxima viagem para o Rio de Janeiro, em setembro, quando a Raposa vai enfrentar o Flamengo, no Maracanã.

- O Vanderlei me cobrou a presença. No próximo jogo do Cruzeiro no Maracanã, eu devo ir. Tive a felicidade de ser considerado um dos 50 notáveis, mas ainda não tive a oportunidade de conhecer o novo Maracanã. Então vamos unir o útil ao agradável e rever os amigos. Isso é muito bom. O Vanderlei é um grande amigo, e não posso deixar de vir aqui trazer um abraço e desejar felicidades pra ele. Ele vai recolocar o Cruzeiro no seu devido lugar - garantiu.

Um ano do vexame

O dia 8 de julho está eternizado na história do futebol brasileiro. Mas, diferentemente do que fez Dirceu Lopes no Cruzeiro, a data será lembrada com tristeza, por marcar o pior vexame da história da Seleção: a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014. O Príncipe lamenta o que está sendo feito pela CBF e não acredita que, tão cedo, o futebol brasileiro dará a volta por cima.

- Infelizmente, a gente não viu iniciativa nenhuma para que o futebol brasileiro volte aos seus melhores dias. De certa forma, dá um desânimo. No Rio de Janeiro, eles estão reunindo ex-treinadores para ver o que está acontecendo. Eu fiquei descrente. Parreira, Zagallo, Dunga merecem respeito, mas são pessoas que, infelizmente, não tem mais nada a oferecer ao futebol brasileiro.