29/6/2015 12:34
O Brasileirão do equilíbrio e de nível abaixo do Paraguai
No campeonato nacional do país que pela segunda vez seguida foi eliminado da Copa América pelo Paraguai, o equílibrio é tão grande como é ruim o futebol, com raras exceções.
Ontem, por exemplo, para falar das exceções, o Palmeiras deu um baile no São Paulo e o goleou por 4 a 0.
Mas o São Paulo está no G4, apenas dois pontos atrás do líder Sport, e com os mesmos 17 pontos de Atlético Mineiro, Fluminense e Grêmio. O Palmeiras, não.
Se tem quatro times com 17 pontos, tem mais três com 16, apenas três pontos abaixo do líder: Atlético Paranaense, Corinthians e Ponte Preta.
Equilibrada também está a briga para não cair, com três campeões brasileiros, Flamengo, Coritiba e Vasco, além do lanterna Joinville, nas quatro últimas posições, com Cruzeiro, Santos, Goiás e Figueirense pertinho da zona do rebaixamento.
Aliás, a rodada foi perversa para os times catarinenses: o Joinville perdeu pro Galo em Belo Horizonte, o Figueirense foi derrotado pelo Corinthians em São Paulo, o Grêmio ganhou do Avaí em Florianópolis e a Chapecoense só empatou com o Sport, em Chapecó.
Mas o triste mesmo é que se juntar os jogadores dos 20 clubes do Brasileirão e tirar os estrangeiros, não dá para formar uma Seleção que amarre as chuteiras, por exemplo, da brasileira que perdeu a Copa do Mundo de 1982, com Falcão, Cerezo, Sócrates e Zico.
E ainda temos que conviver com desculpas esfarrapadas.
O 7 a 1 foi por causa do apagão. O terrível 1 a 1 com o Paraguai foi por causa da poluição, que virou virose.
O ex-presidente da CBF está na prisão. O atual em reclusão, por medo de extradição.
Já o antes poderoso futebol brasileiro virou saco de pancadas e só vê os outros gritarem “é campeão!”.
1035 visitas - Fonte: Uol