Da Toca II
Maikyson Coelho
Incansável. Essa é uma definição que pode ser aplicada perfeitamente a Mauro Sérgio Viriato Mendes, mais conhecido no meio futebolístico como Maurinho. Durante o ano de 2003, o atleta deu muitas alegrias à nação azul, graças à sua agilidade no ataque e à velocidade de recomposição da marcação.
No próximo sábado, dia 27 de junho, o torcedor cruzeirense que for ao Mineirão, às 15h, para acompanhar o jogo entre os craques da Tríplice Coroa x Ídolos Eternos, na despedida de Alex, terá a oportunidade de rever as arrancadas fulminantes do lateral-direito e de reviver grandes conquistas da história do Maior de Minas.
“Estou na expectativa e nem sei como vai ser a minha reação ao entrar de novo no Mineirão, diante dessa torcida linda. Espero que o estádio esteja lotado e que os torcedores compareçam em massa para assistir a essa grande festa”, disse Maurinho, ao comentar sobre sua participação na partida deste fim de semana.
No time da Tríplice Coroa, alguns grandes nomes já confirmaram presença, como o goleiro Gomes, o zagueiro Cris, os volantes Maldonado e Augusto Recife, além dos atacantes Deivid, Márcio Nobre e Aristizábal. Honrado com o convite, o lateral se mostrou entusiasmado com a oportunidade de atuar ao lado de outros ídolos do tetracampeão brasileiro.
“É uma honra poder participar desse jogo e rever vários jogadores que não vejo há muito tempo. Fico feliz com a chance de jogar com craques que fizeram história no Cruzeiro e no futebol brasileiro. E, mais importante ainda é participar da despedida do Alex, que foi um dos maiores jogadores com os quais eu já joguei”, observou.
Quanto às recordações do ano épico de 2003, Maurinho destacou o duelo diante do Paysandu como o mais marcante. Foi exatamente neste embate que a Raposa confirmou a conquista do Brasileirão, ao vencer os paraenses por 2 a 1, diante de um público pagante de 73.141 no Mineirão.
“Um momento marcante foi quando estávamos indo para o jogo contra o Paysandu, no qual nós poderíamos ganhar o título. Foi emocionante quando vimos aquela multidão acompanhando o ônibus na chegada ao estádio e depois quando entramos no campo, com o Mineirão lotado, todo de azul e branco”, recordou.