Elivélton comemora gol do título da Libertadores em 1997/ Foto: Arquivo/Superesportes.com.br
Da Toca II
Maikyson Coelho
No dia 13 de agosto de 1997, Elivélton escreveria, para sempre, o seu nome na história do Maior de Minas. Naquela data, o Cruzeiro disputava a final da Copa Libertadores contra o Sporting Cristal-PER, no Mineirão, e empatava por 0 a 0 até os trinta minutos do segundo tempo.
Nesse minuto, após cobrança de escanteio rebatida pela zaga peruana, o ex-atacante pegou a sobra na entrada da área e bateu firme de perna direita. A finalização certeira superou Baleiro, goleiro do time adversário, e a bola morreu calmamente no fundo das redes. Com esse tento, a Raposa chegava à conquista do seu segundo título do torneio continental.
Agora, quase 18 anos depois, Elivélton terá a oportunidade de reviver aquele momento mágico e atuar novamente no Gigante da Pampulha. O reencontro acontecerá nesse sábado, às 15h, no jogo entre os “Ídolos eternos x Tríplice Coroa”, em evento que marcará a despedida de Alex com o manto cinco estrelas.
“A gente fica contente por ser lembrado mais uma vez pelo Cruzeiro, mesmo depois de tanto tempo. É uma alegria enorme poder votar ao Mineirão e pisar novamente no gramado. Tudo isso é motivo de uma satisfação enorme para mim. Também fico feliz por relembrar todo aquele feito de 1997 e por fazer parte dessa festa que é para o Alex”, disse o autor do gol histórico.
Equipe campeã da Libertadores de 1997/ Foto: Arquivo/Cruzeiro
Além do artilheiro, também estarão presentes no amistoso outros grandes craques que marcaram época no Clube Azul. Daquele time que entrou em campo na decisão contra o Sporting, Gottardo, Nonato, Ricardinho e Marcelo Ramos confirmaram presença no jogo festivo deste fim de semana. Essa possibilidade de encontrar os antigos parceiros de equipe foi destacada pelo ex-atleta.
“A expectativa é grande. Tenho certeza que será uma sensação única rever alguns amigos que também fizeram história no Cruzeiro comigo, na conquista da Libertadores. Além disso, é um privilégio jogar contra aquele excelente time de 2003. Toda essa situação vai ser muito bacana”, disse.
Além de todos esses fatores, Elivélton também falou sobre o fato de atuar diante da nação azul depois de tanto tempo e comentou sobre o carinho que o cruzeirense ainda tem com ele. “Até hoje a torcida me cumprimenta e me agradece por aquela conquista que da qual, graças a Deus, pude fazer parte. Tive a enorme felicidade de jogar por esse gigante do futebol brasileiro; de fazer um gol que marcaria meu nome na história do Cruzeiro; de conquistar o título e dar alegria a essa enorme torcida cruzeirense. Tenho uma relação muito boa com o clube e sou bem tratado por onde passo”, salientou.
Por fim, o atacante fez inúmeros elogios a Alex, principal ícone da conquista da Tríplice Coroa em 2003. “Não tive o privilégio de jogar com o Alex, mas sempre o acompanhei de longe. Ele é merecedor dessa homenagem por tudo que fez para o Cruzeiro e para o futebol brasileiro. Na Turquia ele também se tornou um ídolo, é muito querido por lá. Dentro de campo ele fazia a diferença e hoje continua fazendo a diferença fora das quatro linhas. Foi um craque jogando futebol e um exemplo de pessoa”, complementou.