Henrique voltou aos treinos e foi orientado por Vanderlei Luxemburgo (Foto: Marco Antônio Astoni)

Sem dor, sem ganho. A expressão, traduzida do inglês ‘no pain, no gain’, é muito usada por atletas de vários esportes e significa que sem dor e esforço não é possível ter ganho físico e evolução técnica na prática da atividade. O volante Henrique, que levou uma pancada no dorso do pé direito, na partida contra o Flamengo, no último dia 3, voltou a treinar nesta quinta-feira e pode retornar ao time do Cruzeiro na partida de domingo, contra a Chapecoense, às 11h (de Brasília), no Mineirão.

Mesmo com algumas dores no local da pancada, Henrique garante que está pronto para superá-las, entrar bem em campo e ajudar os companheiros.

- O pensamento é sempre positivo. Sou o dono do corpo, sei das dores que sinto. Atleta que não tem dor não é atleta. A gente convive com isso diariamente. Tem que ter cabeça firme, pensamento positivo, pensando em estar pronto para o jogo, pensamento bom, cabeça boa. Hoje já foi um avanço bastante grande para mim, para dar confiança, para bater na bola. Queremos chegar ao jogo e ajudar a equipe a alcançar os seus objetivos.

As três vitórias seguidas, contra Flamengo, Atlético-MG e Vasco, foram muito boas, mas já fazem parte do passado, segundo Henrique. O volante espera que o time continue mantendo o bom futebol apresentado para continuar na trilha das vitórias.

- Foi muito importante para nós. Importante para dar uma crescida e acreditar no nosso trabalho. Foram três vitórias boas, mas que já passaram. No domingo, temos um confronto difícil. A gente sabe como é enfrentar essas equipes que jogam contra nós. A gente sabe como é importante para crescer nessas competições, que é tão difícil.

Sobre o fato de voltar a ser cotado como favorito ao título brasileiro, Henrique é prudente e afirma que ainda é muito cedo para fazer sobre isso.

- É muito cedo para falar. É claro que o futebol muda muito rápido. É muito cedo ainda, o campeonato é muito longo. Muitas coisas podem acontecer, e a gente vai trabalhar para ser forte, crescer. Favoritismo, a gente não se coloca. As pessoas que nos tornam favoritos. Vamos trabalhar para brigar pelo título.