Anunciado como novo membro da comissão técnica do Cruzeiro, na função de observador técnico, o ex-goleiro Raul Plassmann está animado com a nova atividade no clube. Indicado por Vanderlei Luxemburgo, ele lembrou de um estágio feito com o técnico em outra passagem do treinador pela Raposa e indicou que vai aproveitar a experiência no cargo anterior, como coordenador das categorias de base, para dar algumas dicas.


Raul Plassmann agora faz parte da comissão técnica (Foto: Juscelino Filho)

- O convite do Vanderlei foi muito bom. Ele me chamou, a diretoria concordou, achou interessante, então, houve um acordo (...) Eu estava há quatro anos na base e foi muito bom porque há um estreitamento entre a base e o profissional. O Cruzeiro de dois anos para cá colocou muitos jogadores lá em cima, como Lucas Silva, Mayke, Vinícius Araújo, Wallace, Alisson, enfim, e uma série de jogadores. A base rendeu muito, tenho conhecimento desses jogadores e dos que lá estão. Foi legal o convite, já tive uma participação com Vanderlei em 2003 aqui, quando fiz um estágio no Cruzeiro para me preparar para ser técnico de futebol, então acho que foi muito bom, vou poder contribuir bastante - disse, em entrevista ao "Redação SporTV".

Ex-goleiro do Cruzeiro, Raul Plassmann destacou a importância de ter uma identificação com o clube e lembrou que a Raposa tem essa preocupação desde a base. Agora na comissão e no convívio direto com o elenco, ele deve passar um pouco desse espírito ao grupo, com a experiência de quem defendeu as cores do time por mais de 10 anos e conquistou títulos como o Brasileiro (1966) e a Libertadores (1976).

- A gente explica a historia do clube, conta, mostra vídeo mostrando os valores, o que o clube se preocupa, tem toda uma doutrina para colocar para esses atletas para que haja uma identificação com clube. Isso é muito importante. O dinheiro é legal, o futebol profissional é um negócio, mas você precisa vestir a camisa literalmente, mesmo aqueles que trocam de clube 10, 15, 30 vezes, na hora que estão ali têm que estar integrados, não pensando só no salário. Tem todo um outro comprometimento, do sentimento, do amor, tem que jogar por amor também - considerou.