Assembleia geral teve proposta para mudança do nome da sede da entidade

Além das mudanças que definiu em seu estatuto, a assembleia geral da CBF ainda teve uma série de propostas que não foram aprovadas nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro. Uma delas, aliás, foi de mudança do nome da sede, tirando o nome de José Maria Marin, preso na Suíça, após operação conjunta entre a polícia local e o FBI.

Uma das sugestões dadas na reunião entre os 27 presidentes de federações foi a de trocar para "Rei Pelé" ou "Casa do Futebol". Não houve, porém, adesão e o ex-presidente acusado de receber milhões em propinas segue sendo o nome da sede da CBF.

O letreiro na fachada foi retirado no dia em que a Fifa anunciou o banimento temporários dos dirigentes presos na operação.

"A minha proposta foi a de tirar o nome de Marin da sede e colocar alguns outro. Eu sei que ele ainda não foi julgado, mas acho que tinha que tirar. Fiz a proposta, inicialmente, de ser Rei Pelé. Depois, fiz a proposta de ser Casa do Futebol. Não houve aceitação. Uma pena", comentou o presidente da federação do Maranhão, Antônio Américo, em contato com a reportagem.

"Muitos ali acham injusto tirar o nome de Marin, porque as acusações ainda não foram provadas, nem julgadas. Mas, nos Estados Unidos, conspiração também é crime. Então, eu resolvi fazer a proposta. Alguns acharam injustiça tirar o nome dele da fachada", completou.

Entre as mudanças feitas pela CBF está a limitação de mandato dos presidentes da entidade. Agora, o máximo de tempo no poder será de oito anos, uma eleição e uma única recondução.