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3/6/2015 15:46

Gilvan explica demissão de Marcelo e admite reforços, se Luxemburgo quiser

Presidente do Cruzeiro revela que diretoria pretendia desligar treinador bicampeão brasileiro após derrota para o São Paulo, mas resolveu esperar momento certo

Gilvan explica demissão de Marcelo e admite reforços, se Luxemburgo quiser
Gilvan de Pinho Tavares diz que pode buscar reforços, caso Luxemburgo precise (Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)

Gilvan de Pinho Tavares esteve presente na apresentação do novo técnico do Cruzeiro, Vanderlei Luxemburgo, que aconteceu no final da manhã desta quarta-feira. O teinador já assume o time no jogo de logo mais, contra o Flamengo, às 22h (de Brasília), no Mineirão, pela quinta rodada do Brasileiro. Para o presidente, a chegada de Luxemburgo pode dar novo ânimo ao time. O mandatário da Raposa também se colocou à disposição para trazer novos reforços, caso seja necessário.

- O Cruzeiro está mostrando que vacila. Faz partidas muito boas, e outras abaixo daquilo que pode apresentar. Acho que com um novo treinador o time pode voltar a render tudo que pode. O plantel sempre foi visto como um bom plantel, mas se o treinador achar que precisa de mais uma peça, nos vamos tentar essa peça. Eu sempre disse para impressa que, por melhor que seja o plantel, mesmo quando estava ganhando títulos atrás de titulo, que estávamos com as portas abertas para jogadores que possam a vir levantar o nível do plantel. Sempre de acordo com o treinador. Se o Vanderlei achar que há necessidade de contratar uma ou outra peça, nós vamos trazer, como fazíamos com Marcelo. Teve apenas um jogador que ele nos pediu que não conseguimos trazer, fizemos de tudo, mas infelizmente não conseguimos.

Demissão do Marcelo Oliveira

Marcelo Oliveira se despediu do Cruzeiro, nesta terça-feira (Foto: Marco Antonio Astoni/ GloboEsporte.com)

Inevitavelmente, o presidente teve que se explicar sobre a decisão de demitir Marcelo Oliveira, que de acordo com Gilvan já vinha de antes do jogo em Florianópolis, contra o Figueirense, pela quarta rodada do Brasileiro.

- Não se podia mudar o treinador em meio a uma disputa de Libertadores, estávamos nas oitavas de final, enfrentando uma adversário difícil, que era o São Paulo. Conseguimos segurar o treinador mesmo depois da derrota, e fizemos uma boa partida na volta. Fomos para as quartas, fizemos uma bela partida em Buenos Aires, mas fomos eliminados aqui, o que é normal na Libertadores, perdemos para um grande clube do futebol sul-americano. Se trocássemos o treinador no meio da Libertadores e fossemos eliminados a culpa cairia em cima disso. Mas tivemos que pensar em trocar sim, e trocamos no momento certo. O ideal era trocar o treinador na pré-temporada, mas naquele momento o Marcelo vinha do bicampeonato Brasileiro.

Mesmo pensando na mudança de treinador durante a Libertadores, Gilvan explica porque não demitiu Marcelo Oliveira antes do treinador voltar de Santa Catarina.

- Eu não ia cometer uma indelicadeza desse tipo, com um treinador que ficou no Cruzeiro dois anos e cinco meses. Eu não havia viajado com o time para Florianópolis, e eu não pediria o Valdir para fazer isso, essa indelicadeza. E eu não ia contratar para depois demitir. Indelicado eu nunca fui. Então eu esperei o Marcelo chegar, e conversei com ele, ele também achou que estava difícil continuar. Anteriormente ele teve proposta, achou que não era o momento de sair. Mas ele percebeu em um momento que a situação não podia ser mais mantida.

Gilvan de Pinho Tavares explica demissão do bicampeão brasileiro, Marcelo Oliveira (Foto: Maurício Paulucci)

Questionado sobre o desmanche que o elenco sofreu na virada da última temporada e, se isso afetou na queda de rendimento do Cruzeiro, Gilvan tenta explicar que a base do time permaneceu a mesma.

- É preciso que vocês entendam o que significa essa palavra desmanche. Porque desmanche? A maioria dos jogadores daquele time permaneceram. Por exemplo o Dedé, ele continua aqui, porém passou por uma cirurgia, mas continua aqui. O Marcelo Moreno não era atleta do Cruzeiro, e ele não podia continuar aqui. O Nilton não era mais titular no time do Cruzeiro, e por isso foi várias vezes ao meu gabinete insistir, porque achava que tinha uma boa proposta, então cedemos para que ele fosse para outro time. Outro que saiu e foi vendido, foi o Egídio, que também não era do Cruzeiro, era emprestado pelo Tombense, e o empresário dele quis negociar. Considero que apenas dois que saíram foram jogadores que ainda não conseguimos repor. Apenas Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart. Jogadores de alto nível, mas eram jogadores com contrato próximo do fim, adquiridos por valores econômicos difíceis de se competir.

9117 visitas - Fonte: Globo Esporte




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