Marcelo confia no grupo do Cruzeiro para reagir

O técnico Marcelo Oliveira manteve o estilo sereno depois da derrota celeste para o Figueirense, por 2 a 1, em Florianópolis. O comandante viu sinais positivos no time apesar do resultado neste domingo.

Um dos motivos da tranquilidade de Marcelo é que o exemplo de ser eliminado em mata-mata e depois reagir no Nacional aconteceu com a Raposa nos últimos dois anos. O clube celeste é o atual bicampeão brasileiro.

“Não houve apatia, facilidade. Mobilizamos muito nesse sentido, um novo campeonato. Nos últimos dois anos fomos eliminados precocemente em alguma competição, e reagimos para sermos campeões com antecedência do Brasileiro. As oportunidades do primeiro tempo que desperdiçamos. Houve muita luta e os jogadores deixaram a esperança de retomar a caminhada”, disse o treinador.

O técnico se refere às eliminações para Flamengo (2013 – na Copa do Brasil) e San Lorenzo (2014 – nas quartas de final da Libertadores). A queda de agora foi para o River Plate, na última quarta-feira, na mesma fase da competição continental passada.

Pelo discurso, o Cruzeiro ainda não ligou o sinal de alerta por estar na zona de rebaixamento, na 18ª posição, com um ponto somado e sem vencer em quatro jogos. A diferença em relação aos anos anteriores está no grupo de 2015, que perdeu peças importantes como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Lucas Silva. O treinador disse que reposições são estudadas, mas que confia no grupo mantido na Toca da Raposa.

“Nós perdemos alguns jogadores importantes. Não é culpa de ninguém. É imposição de comércio no futebol, o jogador ganha seis vezes mais em outros lugares. Essas conversas têm acontecido internamente. Eu sempre digo que esse grupo é muito unido, comprometido com o trabalho e pode dar a volta por cima”, completou.

Na próxima quarta-feira, no Mineirão, Cruzeiro e Flamengo fazem um clássico de clubes pressionados pelo aproveitamento ruim no início do Brasileiro. O Rubro-Negro também soma um ponto.