Gilvan criticou a postura de parte da imprensa mineira com o clube (Foto: Tayrane Corrêa)

O presidente Gilvan de Pinho Tavares descartou qualquer mudança radical no Cruzeiro. A eliminação na Libertadores, para o River Plate, da Argentina, na última quarta-feira, incomodou bastante o dirigente, mas ele afirma que não vai tomar nenhuma atitude de cabeça quente ou movido pelo calor da desclassificação.

- Primeiro, eu gostaria de dizer que tenho cerca de 60 anos de clube. Alguma experiência devo ter adquirido ao longo desses anos. Não vou me deixar levar por um resultado negativo. Tem parte da imprensa que, quando ganha, enaltece o time, e quando perde, ninguém vale nada e todo mundo tem que ser mandado embora.

Não vou me deixar levar por essa derrota, que nos abalou muito. Mas quem assistiu ao jogo vai se lembrar que o Cruzeiro começou o jogo com uma chance claríssima de gol, e nosso atacante, na afobação, acabou não caprichando, e perdeu o gol. Nos tínhamos um resultado positivo na Argentina, e se fizéssemos aquele gol nos primeiros minutos de jogo, a historia seria outra.

Gilvan de Pinho Tavares reclamou de matérias publicadas na imprensa de Belo Horizonte, dizendo que ele tirou férias no meio da temporada. O presidente pediu apoio da imprensa neste momento de oscilação do Cruzeiro.

- Li hoje no jornal, que querem atribuir a derrota ao presidente, que tirou férias no momento mais importante do clube. Eu não tiro férias há 10 anos. Eu só estive em uma propriedade minha na noite de quinta, e voltei no sábado de manhã. É um absurdo que depois de uma derrota queiram criar uma crise. É preciso que a imprensa colabore um pouco com a gente, porque os times de Minas é quem dão emprego para a impressa esportiva.

O presidente afirmou também que ainda não tem um nome para o cargo de diretor de futebol do clube, e que só vai contratar uma pessoa de sua plena confiança. Gilvan disse que está atento ao mercado.