Marcelo entende que o pentacampeonato nacional é possível (Foto: Gualter Naves/Light Press)

A eliminação na Libertadores ainda é uma ferida bem aberta para os torcedores, jogadores e todos aqueles que respiram o Cruzeiro, inclusive o técnico Marcelo Oliveira . O comandante da Raposa sabe que é preciso sentir a dor que o torcedor está passando para que, na sequência do ano, o time se fortaleça. E essa força pode ser mostrada no Brasileirão, competição na qual Marcelo não vê ninguém superior ao time celeste.

Com a derrota em casa para o River Plate por 3 a 0, Marcelo não adota o discurso de que o que passou, passou. Abatido, o treinador garante que a dor não deve ser anestesiada e que é preciso se indignar com o ocorrido, para depois ter forças para reagir.

- A (derrota) abala sim, mas temos que sofrer como torcedor está sofrendo, nos indignar também e nos ajustar. Não tem culpado por mais que alguém tenha errado, temos responsáveis e eu sou, como todos somos. Existe uma oscilação, mas me deixa menos preocupado porque já fizemos coisas boas. Temos que cobrar muito de quem já fez, pior seria cobrar de quem nunca fez. O time tem que mudar uma peça ou outra, não é tão brilhante e encantador como antes, e, por isso, tem que brigar, estar bem posicionado e ser veloz para ter bons contra-ataques.

Com a eliminação nas quartas de final, o time repete a campanha do ano passado. Resta saber se, assim como foi em 2014, o time vai ter forças para brigar pelo Brasileirão. Segundo Marcelo, isso é possível, já que o campeonato é nivelado.

- Tenho falado que nenhum time é absolutamente superior ao Cruzeiro. Pode ter um time igual, mas superior, não. Só que o Cruzeiro precisa ter constância e uma regularidade melhor, e é isso que vamos trabalhar e voltar o nosso pensamento daqui para frente.

Fora da Libertadores, o Cruzeiro agora se volta para a disputa do Brasileirão. No domingo, às 18h30 (de Brasília), o time vai até Florianópolis, onde encara o Figueirense. A equipe é a lanterna da competição com um ponto.