Mena, lateral do Cruzeiro, e Mammana, lateral do River, durante o primeiro jogo (Foto: Enrique Marcarian / Reuters)

Os bons e velhos bordões esportivos dão a tônica de como o Cruzeiro irá atuar, nesta quarta-feira, contra o River Plate, no Mineirão, pela partida de volta das quartas de final da Taça Libertadores. Com a vitória por 1 a 0, sobre a equipe argentina, no jogo de ida, em Buenos Aires, a Raposa pode até empatar com o time portenho, que, ainda sim, se classifica e mantém vivo o sonho do tricampeonato continental.

No entanto, segundo os jogadores, o clube mineiro não deve se fechar no campo de defesa para manter a igualdade no Gigante da Pampulha. Como diziam – e ainda dizem os locutores esportivos - “a melhor defesa é o ataque” e, segundo o atacante Marquinhos, autor do gol celeste na Argentina, o Cruzeiro terá uma vida mais tranquila, caso consiga balançar as redes adversárias.

- Temos que tentar buscar os gols, o que dificultaria ainda mais para o River. Vamos respeitar o adversário, mas sem deixar de apresentar o nosso futebol dentro de campo.

Se o objetivo é novamente vazar a zaga hermana, nada melhor do que chegar “comendo pelas beiradas”. Titulares do Cruzeiro, os laterais Mena e Mayke são os líderes de assistência da Raposa, na atual edição da Libertadores, com três e dois passes para gol, respectivamente, representando 71% dos passes para as vezes que a Raposa balançou as redes.

- A gente trata de dar muito apoio ao ataque, fazer muitas passagens e apoiar pelos lados. Temos caprichado na última jogada, com bons cruzamentos para chegar perto do gol e deixar os companheiros em boa condição para finalizar - observa Mena.

Não menos famoso que os últimos dois clichês futebolísticos, a velha máxima “quem não faz, leva” está bem longe de habitar os pensamentos dos atletas celestes, que o diga o centroavante Leandro Damião. Artilheiro do Cruzeiro, no ano, com 13 gols, o camisa nove prefere enaltecer o bordão de que a Raposa “tem que saber matar o jogo” para passar à próxima fase da Libertadores.

Segundo o atacante, o time mineiro deve pressionar o River, assim como fez contra o São Paulo, no jogo de volta das oitavas de final. Na ocasião, Damião fez o gol da vitória cruzeirense, no tempo normal, e vibrou com o triunfo azul nos pênaltis, por 4 x 3.

- Temos que fazer o mesmo que fizemos contra o São Paulo: ficar em cima para conseguir o gol e sair com a classificação. Em casa, temos a força da torcida e ofensivamente temos jogadores que acertam, que sabem fazer o gol.