Momentos depois do treino do River Plate no Monumental de Núñez, foi a vez de o Cruzeiro pisar no gramado do estádio para uma atividade de reconhecimento, por volta de 20h desta quarta-feira. A imprensa perdeu parte do treinamento, pois precisou passar por identificação na porta do estádio. A medida tomada pela diretoria dos Millonarios foi para evitar possíveis torcedores do Boca, que poderiam aproveitar para se infiltrar. A segurança é um dos pontos de preocupação depois dos incidentes na Bombonera.

Quando a imprensa teve acesso ao treino, já havia mais de 30 minutos de atividade. Os jogadores trabalhavam um recreativo em campo reduzido. O complemento foi com cruzamentos na área e bolas paradas. O meia-atacante Willian alçava bolas na área para a disputa do atacante Leandro Damião e zagueiros do plantel. Outros atacantes do elenco também participaram. O goleiro Fábio fez trabalho à parte com o preparador Robertinho. A escalação celeste para o duelo das quartas de final passa por Fábio; Mayke, Bruno Rodrigo, Manoel e Mena; Willians, Henrique, Arrascaeta, Willian e Marquinhos; Leandro Damião.

Um repórter de Governador Valadares foi barrado por não estar credenciado. Ele alegou lidar com um aplicativo esportivo. A assessoria do River Plate pediu documentos de identificação de todos os jornalistas brasileiros. Os repórteres argentinos também passaram pela triagem, mas a situação foi mais fácil por serem conhecidos no clube.

Mais cedo, o técnico Marcelo Oliveira havia adiantado quais pontos seriam trabalhados no gramado do Monumental. O comandante projetou uma atividade com foco no posicionamento e nas bolas paradas, arma decisiva dos clubes, principalmente em competições equilibradas como a Copa Libertadores da América.

Sorín

O ex-lateral Sorín, ídolo de Cruzeiro e River, acompanhou a atividade e disse estar com o coração dividido.