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18/5/2015 11:40

Na mira estrelada

Sem futebol na Argentina, River Plate treina para a partida de quinta-feira, diante do Cruzeiro. Time celeste defende ampla vantagem no retrospecto do confronto

Na mira estrelada
Primeiro confronto entre River Plate e Cruzeiro valeu o título celeste da Copa Libertadores, em 1976

O River Plate está com sua atenção totalmente voltada para o primeiro jogo contra o Cruzeiro pelas quartas de final da Copa Libertadores, quinta-feira, às 22h, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Como a rodada do fim de semana do Argentino foi suspensa, por causa da morte do jogador Emanuel Ortega, de 21 anos, do San Martín de Burzaco, da quarta divisão, que bateu a cabeça num muro à beira do campo no estádio de sua equipe, o técnico Marcelo Gallardo pôde comandar treinos sábado e ontem.

O atacante Driussi, internado em um hospital de Buenos Aires, com suspeita de meningite viral, está fora das duas partidas contra o Cruzeiro e corre o risco até de ser cortado da Seleção Argentina que disputará o Mundial Sub-20 na Nova Zelândia. Dos jogadores mais atingidos pelo gás tóxico em La Bombonera, o lateral Vangioni e o volante Kranevitter voltaram a treinar ontem. O armador Ponzio e o zagueiro Funes Mori ainda não.

Gallardo terá a volta do lateral Mercado, que cumpriu três jogos de suspensão. O atacante Téo Gutierrez, que estava suspenso na partida de volta contra o Boca, continuará de fora, com um problema muscular. Já o zagueiro Mammana, convocado para o Mundial Sub-20, foi liberado pela Associação de Futebol Argentino (AFA) para se apresentar depois das quartas de final da Libertadores.

O River chega às quartas de final depois de mau começo na competição. Apesar de ter caído num grupo não muito difícil, contra Tigres do México, Juan Aurich, do Peru, e San José, da Bolívia, os Millonarios venceram apenas na última rodada, depois de quatro empates e a derrota na estreia, e terminaram em segundo lugar, atrás dos mexicanos. Agora o time ganha confiança. Apesar de a vaga ter sido assegurada no tapetão, o River venceu o primeiro jogo contra o Boca Juniors e segurou o 0 a 0 nos primeiros 45 minutos em La Bombonera.

Ampla vantagem No retrospecto contra a Raposa, a equipe argentina pode ser considerado um velho freguês. Já no primeiro duelo, na decisão da Libertadores de 1976, o Cruzeiro levou a melhor, ganhando o terceiro jogo no Estádio Centenário, em Santiago, de forma dramática. Outro título celeste conquistado sobre o River foi o da Supercopa em 1991: depois de perder por 2 a 0 no Monumental, a Raposa levantou a taça com a vitória por 3 a 0 no Mineirão, com atuação sensacional da equipe comandada por Ênio Andrade.

O último confronto também foi vencido pelo Cruzeiro: a Recopa Sul-Americana de 1998, disputada já no ano seguinte e valendo também pela primeira fase da Copa Mercosul. O time mineiro ainda eliminou o River nas quartas de final da Mercosul de 1998 e da Supercopa de 1992, além de vencer o jogo na conquista do Torneio 20 anos do Mineirão. Em 12 partidas, são nove vitórias e apenas três derrotas celestes.

A Conmebol anunciou ontem os trios de arbitragem para os jogos das quartas de final. O chileno Enrique Osses apitará a partida de quinta-feira, em Buenos Aires, auxiliado por Carlos Astroza e Marcelo Barraza. O jogo de volta será dia 27, quarta-feira, no Mineirão, com trio colombiano: Wilmar Roldán, auxiliado por Wilson Berrio e Alexander Guzmán.

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