Alisson é uma das apostas do Cruzeiro contra o Mineros de Guayana na Venezuela (Foto: Washington Alves / Light Press)

Com dois empates em dois jogos, o Cruzeiro busca o seu primeiro triunfo e a liderança do Grupo 3 da Taça Libertadores nesta quinta-feira contra o Mineros de Guayana, na Venezuela. E, para que o time volta ao Brasil com êxito, o presidente Gilvan de Pinho Tavares aposta no jovem Alisson, meia formado na Toca da Raposa e que sofreu com lesões musculares no início da temporada. De acordo com o dirigente, o jogador já mostrou qualidades e pode voltar a fazer diferença, assim como foi na goleada sobre o Villa Nova, pelo Campeonato Mineiro.

- Alisson estava machucado, mas no último jogo pelo Mineiro fez uma bela partida, com velocidade, trocando passe. Mas o treinador sentiu a necessidade dele trocar de função, como na base, um meia-armador, e nessa função voltou e ajudou muito, liberando Arrascaeta que subiu de produção e fez dois gols, Alisson armava e caia pelas pontas. Diria que está recuperado e jogando desta forma a equipe vai render bem contra a equipe do Mineiros - disse ao "Seleção SporTV".

Apesar de confiante, o dirigente não espera encontrar facilidade na Venezuela. Para Gilvan, os clubes brasileiros precisam aprender a jogar o torneio para não sofrerem tanto, mesmo quando são superiores tecnicamente.

- A Libertadores, todo mundo sabe, que é um torneio diferente, mata-mata e que é muito difícil para um clube conquistar. Tanto que os clubes brasileiros não são os maiores vencedores. É preciso saber disputar a Libertadores. Em algumas oportunidades, o nível das equipes do Brasil pode estar acima dos adversários, principalmente na primeira fase, mas mesmo assim é preciso saber jogar (...). Todos os concorrentes do Cruzeiro estão em situação semelhante, mas temos obrigação de ganhar para ter chance de classificar. Dois empates não foram bons.

Com dois pontos, o Cruzeiro está na terceira posição do Grupo da Libertadores, dois pontos atrás do líder Universitario Sucre. O Huracán, com três, é o terceiro da chave, que tem como lanterna o Mineros de Guayana.