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6/3/2015 09:32

Chuveirinho azul: Antes decisivo pelo alto, Cruzeiro mostra queda em 2015

Contra o Huracán, da Argentina, por exemplo, time celeste cruza mais de uma bola por minutos de bola rolando, com aproveitamento de apenas 16% na partida

Chuveirinho azul: Antes decisivo pelo alto, Cruzeiro mostra queda em 2015

Em tempos de racionamento de água, o consumo excessivo no chuveiro é um dos maiores inimigos da economia. No futebol, o termo “chuveirinho” se refere à jogada de alçar, indiscriminadamente, a bola na área por meio de cruzamentos. A bola área foi, nos dois últimos anos, uma arma muito importante no Cruzeiro para a conquista do bicampeonato brasileiro. E continua a ser uma estratégia bastante utilizado pelo novo time celeste. No entanto, a equipe de Marcelo Oliveira tem tentado muito a jogada na atual temporada, mas o aproveitamento não tem sido o mesmo. O exemplo mais claro foi na partida contra o Huracán, da Argentina, na última terça-feira, quando a equipe não saiu do 0 a 0. Até agora, em sete partidas oficiais, foram três gols de cabeça. Na temporada passada, nos primeiros sete compromissos, a rede foi balançada seis vezes em jogadas pelo alto.


A tática vem sendo bastante explorada pelo time de Marcelo Oliveira na temporada, principalmente por causa da presença de Leandro Damião, um centroavante mais fixo. O objetivo é municiar o atacante na grande área, para que ele possa levar perigo ao gol dos adversários.

- Cruzamos, fizemos muitas jogadas de linha de fundo, muitos cruzamentos escanteio, faltas laterais. Ele (Leandro Damião) depende muito disso, de cruzamentos, laterais e estamos trabalhando para que ele possa aproveitar bem essas oportunidades, para deixa-lo sempre municiado - explicou o técnico Marcelo Oliveira, após a partida contra o Huracán.

Sem marcar um gol sequer na Libertadores, o Cruzeiro apresentou números impressionantes na última partida contra o Huracán, no Mineirão, no quesito bolas alçadas. O time celeste abusou do chuveirinho com 48 bolas na área da equipe argentina. O aproveitamento foi baixíssimo. Apenas oito cruzamentos encontraram a cabeça de algum cruzeirense - aproveitamento de 16%.

Apenas três chances claras de gol foram criadas contra o Huracán, com jogada área: uma cabeçada Henrique, após o cruzamento de Marquinhos; o voleio de Judivan, em também assistência de Marquinhos, além do voleio de Arrascaeta, após cruzamento de Mayke. Marquinhos foi quem mais errou. Cruzou 15 bolas e acertou apenas duas. Mena teve o melhor aproveitamento: cruzou nove e acertou quatro - aproveitamento de 44%.

Esmiuçando as estatísticas da partida é possível concluir que o Cruzeiro realizou quase um cruzamento por minuto. Isso porque, no empate sem gols no Mineirão, o time teve 60% de posse de bola, o que corresponde a 54 minutos – desconsiderando o tempo que a bola ficou parada.


Comparação

No Campeonato Mineiro, o Cruzeiro tem o melhor ataque com 12 gols em cinco jogos. Três deles foram marcados de cabeça (25%). Um de Henrique contra o Democrata-GV, um de Leandro Damião diante do Boa Esporte e um de Henrique Dourado contra o Tupi-MG. Na Libertadores, o time ainda não marcou. Na temporada passada, em sete partidas, foram nove gols marcados, sendo seis de cabeça - cinco pelo Campeonato Mineiro e um pela Libertadores.

3483 visitas - Fonte: Globoesporte.com




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