5/3/2015 13:24
Cruzeiro tem venda recorde de camisas e deve faturar R$ 6 milhões no primeiro trimestre
Mesmo bicampeão brasileiro, o Cruzeiro atravessa um dos períodos mais longos de sua história recente sem patrocínio máster. A camisa limpa tem suas vantagens, no entanto. Com a ausência de marcas, dá para dizer que o seu torcedor resolveu abraçar de vez o clube: segundo cálculos da diretoria celeste, o faturamento com a venda de camisetas nesse primeiro trimestre deve chegar a cerca de R$ 6 milhões.
Somente nos dois primeiros meses do ano, foram comercializadas 120 mil camisas nas lojas.
A informação é do diretor comercial Robson Pires.
Segundo ele, a expectativa é de que mais 30 mil peças cheguem ao mercado nos próximos dias, com saída praticamente imediata, elevando, assim, o número parcial de vendas para 150 mil.
Para efeito de comparação, o total foi de 220 mil em 2014.
Como o Cruzeiro tem direito a 17% de royalties sobre cada item, o faturamento com essa receita bateria, então, em R$ 5,8 milhões.
Ele alivia um pouco os cofres do time. Ainda sem data para se reunir com a nova diretoria da Caixa Econômica Federal, o seu departamento comercial não trata mais o banco como prioridade e mantém conversas com outras duas empresas.
"É claro que isso é ruim, é uma fonte de receita importante, mas, por outro lado, temos um fato inédito: nunca vendemos tantas camisetas em nossa história como agora. Nos dois primeiros meses do ano, colocamos 120 mil peças no mercado e não conseguimos atender a todos. Outras 30 ou 40 mil novas estão para chegar e conseguiremos a cifra de 150 mil nesse trimestre. É lógico que a conta ainda não fecha, mas é um acréscimo de receita fundamental", afirma Robson Pires ao ESPN.com.br.
Até a última temporada, o clube contava com o patrocínio do banco BMG, que pagava R$ 15 milhões anuais.
Um dos fatores que favoreceu o boom de vendas é o fato de a equipe ter fechado acordos para outras partes de seu uniforme possibilitando ao seu torcedor a compra com ou sem as marcas estampadas. Ele tentará manter essa alternativa para o peito também.
O Cruzeiro trocou de fornecedor esportivo neste ano e fechou com a Penalty.
A empresa tenta se restabelecer no mercado e, até aqui, não enfrenta críticas em relação à falta de abastecimento nas lojas, comum em outras temporadas.
3330 visitas - Fonte: ESPN