A estreia de Willians pelo Cruzeiro ocorreu em Sucre, quando ele entrou no segundo tempo da partida frente ao Universitario e acabou tomando a posição de Willian Farias. Mas, em casa e começando desde o início, o empate contra o Huracán marcou a primeira vez do camisa 5 diante do torcedor. O resultado não foi o esperado, mas a atuação de Willians animou. Não só àqueles que estavam na arquibancada, mas também ao técnico Marcelo Oliveira. O volante ficou satisfeito com os elogios e a própria atuação, mas passou a pensar no clássico de domingo diante do Atlético-MG, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro, confessando saber pouco sobre a rivalidade histórica.

Dentro de campo, Willians chegou a mostrar pouco de sua principal virtude: a marcação. Não por falta de combatividade, mas sim pelo pouco avanço do time argentino. Porém, o volante mostrou categoria nas viradas de jogo, alto índice no acerto de passes. Além, claro, da virilidade em algumas jogadas, onde a força física foi mais necessária. Ao todo, foram cinco desarmes, 25% dos realizados pela equipe, nenhuma falta, e 91% de passes certos num total de 79, números que foram suficientes para o treinador elogiar.

- Ele treinou seis dias para jogar o segundo jogo, está se entrosando, mas jogou bem. Sabíamos que eles deixavam um espaço grande na marcação, por isso as viradas de jogo. Forçamos algumas jogadas e elas deram certo com os laterais. O Willians vai se dar bem aqui, mas no caso dele prefiro que fique mais atrás para deixar o Henrique sair. Ele deu combate, errou pouco, tem força e boa técnica também.

Grande responsabilidade

Elogiado pelo treinador, Willians reconhece que fez uma boa partida diante do Huracán, tanto que foi muito elogiado pelo torcedor. Mas, agora, ele está mais interessado no clássico do próximo domingo, contra o Atlético-MG, pelo Campeonato Mineiro, apesar de reconhecer que sabe pouco do rival.

- Espero que possa jogar bem, como nessa terça. E, no domingo, espero que a equipe possa sair vitoriosa. Mas, falar do Atlético-MG, não sei como é, já joguei vários clássicos e, para mim, é mais um importante. Quando se fala de Cruzeiro e Atlético-MG, o pouco que eu sei é que tem uma rivalidade grande.

Sobre o tabu de oito jogos sem vitória da Raposa em clássicos, o volante prefere não entrar em detalhes, já que tem pouco tempo de clube.

- Faz tempo que o Cruzeiro não ganha, mas é uma nova etapa, um novo ano e espero que agora possamos sair vitoriosos.