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26/2/2015 10:34

Marcelo Oliveira remonta o Cruzeiro num 4-2-3-1 defensivamente forte e de rápido contragolpe

Marcelo Oliveira remonta o Cruzeiro num 4-2-3-1 defensivamente forte e de rápido contragolpe
eguindo a lógica do mercado, o Cruzeiro vendeu sua espinha dorsal e contratou outros jogadores, o que naturalmente muda a forma de jogar. Oliveira sabe que Gilvan quer Libertadores, por isso pensa seu time de outra forma: mais pegada e velocidade, menos preocupação com posse.



Isso significa que o Cruzeiro vai "jogar feio" na competição? Não! Significa que o Cruzeiro vai competir mais: saber ler o jogo e escolher o melhor momento para atacar, defender, por a bola no chão ou dar chutão.



Na estréia da Liberta contra o boliviano Sucre deu para ver essa nova maneira de jogar. O 4-2-3-1 é o mesmo - mudam as peças e o jeito que elas se mexem em campo. O empate contra o 4-3-3 da casa não é mau resultado.

Com 43% de posse de bola, o Cruzeiro priorizou o forte sistema defesivo e velozes contragolpes. William e Marquinhos, os pontas do 4-2-3-1, voltavam junto aos volantes formando 2 linhas. Damião, surpreendente móvel, chegava a retornar para deixar o uruguaio com a 10 livre do trabalho defensivo.



Essa postura tinha fez o time ficar menos com a bola ao mesmo tempo que produzia um campo livre pertinho do gol do Sucre. Nele, o quarteto ofensivo podia se movimentar e conduzir. Atrair o oponente para atacá-lo com velocidade não é retranca: é estratégia!




Essa forma de atacar é diferente do ano passado, quando Lucas Silva armava de trás para a bola chegar ao assistente Éverton Ribeiro. Agora a função de armação agora é de De Arrascaeta, que sempre procura o espaço entrelinhas e já vê Damião, Willian e Marquinhos na sua frente. É um contragolpe forte, com 3 opções para bagunçar o oponente.



As 11 finalizações mostram que a estratégia deu certo - falta acertar o pé, assim como na hora de lançar alguém - 39 errados, o que prejudica a transição ofensiva. O Sucre assustou, se impôs e chutou 8 vezes no gol de Fábio, nenhuma com perigo. Sinal do forte sistema defensivo.



Como tudo no futebol tem dois lados - o bom e o ruim - essa nova forma de jogo é menos efetiva quando o adversário "cede" a bola. Willians, William Farias e Seymor não são Lucas Silva - por isso a saída de trás é feita com chutões, mas falta aproximação para criar linhas de passe. Pode ser o craque que for: quanto mais longe os jogadores estão mais difícil é de se passar a bola.




São ajustes e problemas que Marcelo Oliveira sabe e vai corrigindo nos treinamentos. Ao torcedor que comemorou demais em 2013 e 2014 fica a dica: aquele time é passado. O trabalho bem feito e a paciência não são garantias de sucesso, apesar do técnico pensar e treinar a equipe para competir melhor, coisa que a obsessão azul pela Libertadores pede.

1233 visitas - Fonte: Globoesporte.com




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