25/2/2015 15:09
Henrique: "Temos que parar de falar em altitude para não virar um bicho de sete cabeças"
Cruzeiro enfrenta o Universitario, na altitude de Sucre, nesta quarta-feira
Henrique: ciente das dificuldades em Sucre
O volante Henrique, de 29 anos, é um dos poucos remanescentes do grupo celeste que venceu o Universitario (1 a 0), na Bolívia, em 2009, pela Copa Libertadores. Ciente da dificuldade de jogar a 2.800 metros acima do nível do mar, o volante diz que é preciso tratar o tema com naturalidade para não fazer da altitude um bicho de sete cabeças.
Henrique diz que os efeitos da altitude não são tão fortes em Sucre. Ele entende que é possível jogar bem e estrear com vitória na partida desta quarta-feira, às 22h, na Bolívia. “A gente tem que tirar isso da cabeça (altitude), porque o fator psicológico também influencia. Se ficar pensando que é um bicho de sete cabeças acaba virando. Então, a gente vai tranquilo, estamos preparados para o jogo”, destaca.
Em 2009, o Cruzeiro bateu o Universitario por 1 a 0, gol de Thiago Ribeiro. Naquela ocasião, a expulsão do atacante Kleber gerou ainda mais desgaste ao clube celeste, que conseguiu arrancar a vitória.
“Foi um jogo difícil. Nós vencemos por 1 a 0. Foi um jogo no qual nós viemos e passamos por cima de tudo, tivemos dificuldades, mas fizemos uma boa partida”, frisa.
Segundo Henrique, em jogos de Libertadores é preciso ir além da qualidade técnica em campo. “A gente já vivenciou a competição.
Sabemos da dificuldade que é. Temos que ter bastante determinação, bastante vontade, a técnica tem que prevalecer, mas só na técnica você não ganha jogo. Os árbitros deixaram o jogo correr mais, é um jogo mais disputado, mais truncado. O Cruzeiro está preparado para estreia para fazer o melhor”.
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