O bandeirinha Bruno Martínez foi agredido em Sucre-BOL

Os 2.810 metros de altitude da Bolívia e a pressão de estrear na Libertadores não são os únicos problemas do Cruzeiro para a partida contra o Universitario de Sucre, nesta quarta-feira. Na arquibancada, o time pode encontrar uma ‘dor de cabeça' ainda maior: os torcedores do clube rival, que são conhecidos pela violência e já chegaram a deixar um bandeirinha com o olho roxo.

No ano passado, depois de ser derrotado pelo Bolívar por 2 a 1 em casa, no estádio Olímpico Patria, pelo Campeonato Boliviano, um grupo de torcedores do Universitario de Sucre esperaram a saída do trio de arbitragem da partida para agredi-los. Quem mais sofreu com a emboscada foi o bandeirinha Bruno Martínez, que precisou ser levado para o hospital após o ato violento.

"Quando estávamos saindo do estádio fomos surpreendido por vários torcedores que invadiram o local e nos encurralaram. Meus companheiros (em referência aos árbitros Gery Vargas e Marco Palma) conseguiram escapar, mas eu fui pego", declarou Bruno Martínez à imprensa local na época das agressões.

Se até os árbitros sofrem com os fãs do Univesitario, o confronto com as torcidas rivais são ainda mais constantes, como mostra o vídeo abaixo, no qual a ‘batalha' com uma das torcidas uniformizadas do Bolívar transformou as ruas da cidade de Sucre em um palco de guerra.