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14/2/2015 13:09

Mais de um time de campeões na disputa

Doze dos 32 times que iniciam a partir de terça-feira a fase de grupos da Libertadores já levantaram a taça, entre eles todo o quinteto brasileiro e cinco dos seis argentinos

Mais de um time de campeões na disputa

Se título entrasse em campo, a Copa Libertadores de 2015 dificilmente teria favoritos. Nada menos do que 12 dos 32 times classificados para a fase de grupos da competição, que começa na terça-feira, já deram a volta olímpica – alguns deles mais de uma vez. O número de vencedores era ainda maior na fase preliminar, na qual também concorriam Once Caldas e Nacional-URU, mas ambos ficaram pelo caminho. E representa o segundo maior total de participantes campeões desde 2005, quando foi adotada a atual fórmula.

A temporada com maior número de vencedores na fase de grupos é a de 2011. Naquele ano, 13 campeões do continente cobiçavam o troféu. Além do Santos, que venceu então sua terceira Libertadores, lá estavam Cruzeiro, Internacional, Grêmio, Argentinos Juniors, Estudiantes, Vélez Sarsfield, Independiente, Nacional-URU, Peñarol, Colo-Colo, Once Caldas e LDU. O total poderia ser igualado agora se, na fase preliminar, o Nacional-URU tivesse superado o chileno Palestino – se o Once Caldas houvesse avançado, teria deixado de fora o Corinthians.

Neste ano, todos os representantes brasileiros já festejaram o título, três deles mais de uma vez. Atlético (uma conquista), Cruzeiro (duas), Internacional (duas) e São Paulo (três) já estavam garantidos na fase de grupos desde o ano passado. O Galo assegurou a classificação com a conquista inédita da Copa do Brasil, enquanto a arquirrival Raposa se credenciou ao conquistar o Brasileiro pela segunda temporada consecutiva. Vice-campeão nacional, o tricolor paulista também avançou sem necessidade de Pré-Libertadores, assim como o terceiro colocado, o colorado gaúcho.

Já o Corinthians (um título) teve de passar pelo Once Caldas na etapa preliminar. Goleou por 4 a 0 em casa e confirmou a vaga com empate de 1 a 1 na Colômbia, espantando o fantasma de 2011, quando foi eliminado pelo Tolima – é o único brasileiro a cair nessa espécie de repescagem, iniciada em 2005. O Timão, no Grupo 2, terá logo de cara o clássico com o São Paulo, quarta-feira, no Itaquerão

AMEAÇA ALÉM DA FRONTEIRA



Assim como o Brasil, a Argentina, com seis representantes, terá cinco campeões. Mas, enquanto a turma do lado de cá da fronteira contabiliza nove títulos, a do lado de lá coleciona 14. O maior vencedor entre os hermanos é o Boca Juniors, com seis conquistas – total só superado pelo compatriota Independiente (sete vezes ganhador), ausente na atual edição. O Estudiantes, que teve de passar pela Pré-Libertadores, sonha com o quinto título, o que o levaria a alcançar o uruguaio Peñarol, que não está na disputa. River Plate (duas vezes campeão), Racing e San Lorenzo já estavam classificados. Também saído da repescagem, o Huracan, que está na chave do Cruzeiro, jamais levantou a taça.

Com uma conquista cada, o colombiano Atlético Nacional, que eliminou o Atlético no ano passado, e o chileno Colo-Colo, primeiro adversário do Galo, quarta-feira, no Monumental, em Santiago, completam esta ilustre galeria dos campeões continentais.

Estudiantes mira o penta. Palestino retorna



Com dois gols do veterano zagueiro Desábato (foto), um de Carrillo e outro de Mina (contra), o Estudiantes goleou o Independente del Valle por 4 a 0, na noite de quinta-feira, em La Plata, e avançou à fase de grupos da Libertadores. Na ida, no Equador, os argentinos haviam sido derrotados por 1 a 0. Los Pinchas integram o Grupo 7, com Nacional-COL, Barcelona de Guayaquil-EQU e Libertad-PAR. Os argentinos tentarão o quinto título, repetindo os feitos de 1968, 1969, 1970 e 2009. Outro classificado foi o Palestino, mesmo com derrota de 2 a 1 para o Nacional-URU, em Montevidéu. Ele segue na disputa beneficiado pelo gol fora – em casa, havia vencido por 1 a 0 – e completa o Grupo 5, com Boca Juniors, Wanderers-URU e Zamora-VEN. O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, comemorou a classificação dos chilenos, que haviam disputado a competição pela última vez em 1978, quando tinham o veterano Figueroa na zaga e caíram na primeira fase, na chave do Atlético. Único no mundo a vestir as cores da bandeira palestina no futebol profissional, o clube foi fundado por essa colônia, a maior fora dos países árabes. “O Chile é um ótimo exemplo de que, quando os palestinos têm liberdade, podem fazer milagres, e é isso que está acontecendo com o nosso time de futebol”, disse Abbas ao diário La Tercera, de Santiago.

3177 visitas - Fonte: Superesportes.com.br




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