Uma reunião na tarde dessa terça-feira aproximou Lucas Silva do Real Madrid. Conforme apurou o Superesportes, participaram da conversa o empresário do volante, Luiz Rocha, e o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. Foi o primeiro encontro entre os dois para tratar da transferência, já que o início da negociação, no ano passado, foi conduzido pelo então diretor Alexandre Mattos.

Pessoas próximas ao atleta e à direção do clube, ouvidas pela reportagem, acreditam que, desta vez, a negociação tem mais chances de evoluir. Nesta quarta-feira, Lucas compareceu à Toca da Raposa II, mas não participou das atividades com os companheiros. Ele foi visto sem roupa de treino.

O Real Madrid voltou à carga para ter o volante cruzeirense e está disposto a aumentar o valor da última proposta apresentada ainda em 2014. O clube merengue está prestes a se desfazer de Illarramendi, que será negociado com o Atlhetic Bilbao por valor entre 20 e 25 milhões de euros.

À reportagem, o pai do jogador, Miguel Vieira, confirmou o novo assédio do Real Madrid. “Queremos o que for melhor para o Lucas e para o Cruzeiro. Claro, sem forçar nenhuma situação. O Luiz me ligou hoje e me disse da reaproximação do Real Madrid, mas sem dar qualquer detalhe”, disse. “Li que eles (Real) estão vendendo um volante e o Lucas seria a reposição. Isso é tudo que sei. Tomara que venha a proposta e Deus nos indique o caminho certo”, completou Miguel.

O último encontro entre Real Madrid, Cruzeiro e os representantes de Lucas foi em dezembro. Na época, o clube celeste ouviu uma proposta muito abaixo dos 15 milhões de euros exigidos por Gilvan na época. A imprensa espanhola noticiou que a oferta girou em torno de 12 milhões de euros.

Na ocasião, com as negociações travadas, o Cruzeiro ainda ofereceu uma reformulação de contrato a Lucas, mas as conversas são evoluíram após a saída de Alexandre Mattos para o Palmeiras.

Nesta quarta-feira, o Superesportes revelou que Lucas Silva tem seus direitos fatiados e o Cruzeiro é dono de apenas 50%. O Supermercados BH, do empresário Pedro Lourenço, é dono de 20%, o Banco BMG de 10%, o jogador também tem 10% e, por fim, a Agremiação Esportiva Ovel, de Goiânia, que participou da formação do volante, dona dos últimos 10%.