3/12/2014 09:48
Benecy analisa logística de viagens do Cruzeiro e brinca com rival: 'Deus já ajudou bastante'
Clube celeste pegou boliviano e venezuelano na fase de grupos da Libertadores
Em 2009, Cruzeiro venceu Universitário na altitude de Sucre, por 1 a 0, gol de Thiago Ribeiro
Ficou de bom tamanho para o Cruzeiro. O clube celeste pegará um grupo considerado fraco, na teoria, na Copa Libertadores da América de 2015. O Universitário Sucre, da Bolívia, e o Mineros, da Venezuela, já estão confirmados no grupo. A quarta vaga ficará entre o Huracán, da Argentina, e um clube peruano ainda indefinido. Eles disputarão a Primeira Fase, popularmente conhecida como “pré-Libertadores”.
O supervisor de futebol do Cruzeiro, Benecy Queiroz, aprovou os adversários celestes, baseando-se na logística de viagens. Ele torce para que o Huracán passe pelo clube peruano, pois a viagem para Buenos Aires seria mais prática do que um possível deslocamento ao Peru.
”Sucre é uma cidade em que o Cruzeiro já esteve três vezes lá, conhece toda a instalação, contra o Mineros o Cruzeiro já jogou, efetivamente tem o Huracán e o Peru 3, a gente espera que seja o Huracán, mas são equipes que a gente já conhece a estrutura, dá para a gente trabalhar muito. Então o mais importante é a gente trabalhar focando a Libertadores e que a gente possa sair vencedor”, analisou Benecy, em entrevista ao canal Fox Sports.
De fato, o clube celeste já enfrentou venezuelanos na Libertadores em cinco ocasiões, mas nunca pegou o Mineros pela maior competição do continente. Já os bolivianos do Universitário Sucre foi adversário na primeira fase de 2009, quando o Cruzeiro venceu por 1 a 0, na altitude de 2.830 metros. A vaga dos peruanos para enfrentar o Huracán deve ficar entre Alianza Lima e Melgar, de Arequipa.
Rival
Questionado sobre a possibilidade de enfrentar o rival Atlético em um mata-mata, Benecy foi bem-humorado e elogiou o trabalho de Alexandre Kalil, mas não deixou de ironizar a conquista alvinegra da Copa do Brasil deste ano. Segundo o supervisor cruzeirense, o Atlético teve uma ajuda divina para ganhar o título.
”O Kalil já ganhou demais em 2014, ele foi premiado demais por Deus, que deu a ele tantos títulos. Claro que ele fez um trabalho belíssimo, mas Deus ajudou bastante. Então eu acho que em 2015 Deus tem que virar a mão para o outro lado”, finalizou.
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