Irritado, Kalil não quis comentar sobre a decisão do Cruzeiro de abrir mão dos ingressos

O Atlético-MG não está nem aí para a decisão do Cruzeiro de abrir mão dos ingressos na primeira partida da decisão da Copa do Brasil. Ou melhor: "Estou cagando para a decisão do Cruzeiro", segundo palavras do próprio presidente atleticano, Alexandre Kalil, ao ESPN.com.br.

Questionado sobre o que pretendia fazer para a partida de volta, o dirigente alvinegro não quis responder e desligou o telefonema.

Todo o problema na final da Copa do Brasil se deu por conta da segurança. O Regulamento Geral de Competições da CBF determina que 10% da carga do ingresso seja destinada à torcida visitante. A Polícia Militar de Minas Gerais, porém, restringiu o número para 8%, já que tira lugares para aumentar a distância entre as duas torcidas e, consequentemente, aumentar segurança.

O Cruzeiro, então, não aceitou a decisão. Reclamando de desrespeito ao Regulamento Geral de Competições e também ao Estatuto do Torcedor (que exige que os ingressos sejam comercializados com 72 horas de antecedência), o clube celeste decidiu abrir mão dos ingressos. Desta forma, a decisão da Copa do Brasil começará com torcida única atleticana no jogo de ida, no Independência.

O problema agora é empurrado para a frente, já que não há uma definição do que acontecerá na partida de volta da decisão, que acontecerá no Mineirão. A própria Polícia Militar já avisou que deve se reunir novamente para discutir a questão. E ainda não se sabe como será o posicionamento dos dois clubes.