Ao lado de Juliano César Araújo (E), pai de Filipe, Marcelo Oliveira (D) falou com um grupo de repórteres
Sucesso com o Cruzeiro dentro das quatro linhas, o treinador Marcelo Oliveira busca uma vitória na solidariedade fora de campo. O comandante do Cruzeiro visitou na nesta quarta-feira a família de Filipe Almeida Araújo, criança que nasceu com uma doença rara. Devido à Imunodeficiência Combinada Grave (SCID), o sistema imunológico do bebê não funciona. Essa condição faz com que as células de defesa de seu organismo não combatam corpos estranhos, como vírus, bactérias e fungos, por exemplo.

Marcelo se encontrou com os pais da criança, Juliano César Araújo e Valdenia Araújo. O técnico chegou na casa da família de Filipe por volta das 10h30, sozinho, em seu carro e foi bem recepcionado no bairro Nova Granada, região Oeste de Belo Horizonte. Trabalhadores de uma obra ao lado da residência do bebê cumprimentaram o comandante, reconhecendo o bom momento do Cruzeiro na temporada. Apesar dos elogios sobre o seu trabalho, o treinador fez questão de destacar os motivos de sua visita e alertou para a situação do pequeno Filipe.

“É o mínimo que a gente pode fazer, trazer a solidariedade e nos colocar à disposição. Eu me comovi muito com o caso do Filipe. Trata-se de uma doença rara que precisa de um procedimento que não é fácil de fazer. Tem um custo alto, então achei por bem vir aqui ajudar. Se tivermos mais pessoas engajadas, acho que podemos salvar a vida do Filipe”, disse Marcelo Oliveira após ter um encontro a sós com a família do bebê.

O treinador conversou com a imprensa do lado de fora da residência dos familiares de Filipe. Marcelo Oliveira falou com um grupo de repórter acompanhado do pai do garoto, que se emocionou bastante ao receber um abraço do comandante celeste.

“O único tratamento é o transplante de medula óssea. A gente fez uma campanha de cadastro de doador de medula muito grande. Inicialmente não foi encontrado nenhum doador. Mas, graças a Deus, tivemos a noticia de dois cordões umbilicais que são compatíveis. Só que é um tratamento muito caro. Depende de transplante, medicamentos, médico e ainda temos que ir para São Paulo. Espero que muita gente se sensibilize para tentar salvar a vida do Filipe”, frisou Juliano, que usava uma máscara de proteção para não passar nenhum tipo de patologia para a criança.

Os pais de Filipe tiveram um outro filho que não foi diagnosticado a tempo e morreu quando ainda era bebê. Por isso, conforme Juliano destacou, todas as atenções da família estão voltadas para salvar a vida de seu mais novo membro. Para que o garoto cresça com saúde é necessário se submeter a um tratamento que incluí um transplante de medula óssea e deve ser feito em São Paulo.

Quem se interessou no caso pode conhecer mais sobre a história do bebê por meio da página Felipi precisa de você, no Facebook. As doações para o tratamento devem ser feita através da Caixa Econômica Federal, agência 1640, operação 013, conta corrente 29.757-1.

Filipe, de cinco meses, precisa de transplante de medula óssea para tratamento de doença rara