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10/11/2014 09:26

Com a vitória, Cruzeiro pode pensar mais no Atlético, diz Wagner Vilaron

Após a Raposa vencer o Criciúma, comentarista afirma que manter a vantagem de cinco pontos para o São Paulo ajuda na Copa do Brasil

Com a vitória, Cruzeiro pode pensar mais no Atlético, diz Wagner Vilaron
Ricardo Goulart gol Cruzeiro (Foto: Fernando Michel / Ag. Estado)

O Cruzeiro venceu o Criciúma por 3 a 1, no Mineirão, neste domingo, e assim continua com cinco pontos de vantagem para o São Paulo, na luta pelo título do Campeonato Brasileiro. Além da busca pelo bicampeonato da Série A, a Raposa ainda disputa a primeira partida da final da Copa do Brasil, contra o rival Atlético-MG, na próxima quarta-feira. Para o comentarista Wagner Vilaron, com o triunfo sobre o time catarinense e a boa distância para o Tricolor paulista, a equipe celeste terá mais calma para encarar o Galo.

- A vantagem é expressiva e é fundamental ter mantido essa vantagem. Além de manter a distância para o São Paulo, o Cruzeiro vai ter uma sequência complicada, vai fazer dois jogos fora de casa, contra Santos e Grêmio. E entre essas partidas tem a final da Copa do Brasil, só contra o Atlético, o principal rival. Que impacto vai ter essa final, que esse desgaste emocional, físico, contra o principal rival, é dificil dizer. Por isso, foi bom manter essa vantagem. Até para ter margem para se concentrar nessa nova competição - disse o comentarista, no "Troca de Passes".

Líder do Brasileirão, o Cruzeiro teve dificuldades para vencer o lanterna Criciúma. A Raposa saiu atrás do placar, no início do jogo. Para Vilaron, apesar de o Tigre estar bem postado na defesa, os donos da casa criaram boas oportunidades, mas sentiram a falta de Marcelo Moreno, que estava no banco de reservas e só entrou no segundo tempo, quando fez o gol de empate.

- Em tese, seria um jogo para o Cruzeiro se impor desde o início e não ter muitos problemas. Mas, na prática, a realidade foi bem diferente. O Criciúma é tecnicamente limitado, então apostou na organização e na boa defesa. Conseguiu fazer isso no primeiro tempo. Logo no primeiro lance, uma falha individual do Bruno Rodrigo e o gol do Criciúma saiu. O Lucca, com muito poder de finalização, conseguiu colocar a bola para dentro. A partir daí, a estratégia do Criciúma, que já era de marcar muito forte, ficou ainda mais acentuada. O Cruzeiro foi para cima, fez pressão. Conseguiu criar oportunidades, tocando a bola pelos lados, tentando jogadas de velocidade pelo meio. Mas, na hora da finalização, faltava um certo capricho. Por quê? O artilheiro estava no banco de reservas, o Marcelo Moreno começou a partida no banco. O Marcelo Oliveira tentou poupar seu principal atacante e isso fez falta, principalmente no primeiro tempo, quando o Cruzeiro teve que reagir.

A virada do Cruzeiro veio na etapa final, com Ricardo Goulart e Willian. Para Wagner Vilaron, faltou ao Criciúma boas opções no banco de reservas. Na sua opinião, os catarinenses cansaram e não conseguiram acompanhar os jogadores celestes.

- O Criciúma não tem elenco. Para correr atrás do melhor ataque da competição, uma equipe extremamente organizada, cheia de alternativas, isso desgasta, isso cansa. O Criciúma sentiu isso no segundo tempo. O Cruzeiro fez as alterações, a principal foi a entrada do Marcelo Moreno, e nitidamente o sistema defensivo do Criciúma não conseguiu acompanhar o ritmo do Cruzeiro no segundo tempo.

Cruzeiro e Atlético-MG fazem a primeira partida da final da Copa do Brasil na quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Independência. O SporTV transmite ao vivo com narração de Luiz Carlos Jr. e comentários de Lédio Carmona e Belletti. Os assinantes podem acompanhar pelo computador, celular ou tablet, através do SporTV Play.

1629 visitas - Fonte: SPORTV




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