Willian comemora o gol que deu a classificação ao Cruzeiro.
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35 minutos do segundo tempo na Vila Belmiro e Willian surgia como um raio na frente da área santista dominando a bola e batendo seco no canto do goleiro Aranha; praticamente encerrando a partida. 39 minutos da etapa final no Mineirão e Luan aproveitava a sobra de bola na área do Flamengo e concluía pro fundo da meta de Paulo Victor; levando a torcida do Atlético ao êxtase.
Willian e Luan são dois jogadores com características semelhantes, que gostam de partir pra cima dos zagueiros e arrebentar as defesas adversárias. Mas, na noite da última quarta-feira (5/11), os heróis das torcidas mineiras foram os grandes operários do futebol, que colocaram seus times na final da Copa do Brasil e construíram uma épica história para ser contada nos livros de Cruzeiro e Atlético Mineiro.
A dupla chegou ao futebol mineiro sem provocar muito alarde. Willian já era mais conhecido no cenário nacional, com passagens pelo Figueirense e Corinthians, além de ter jogado no Metalist da Ucrânia. Luan era praticamente desconhecido, antes do Galo, jogou na Ponte Preta.
Mas, como bons operários, edificaram seus nomes nos clubes mineiros. O ápice da construção foi na noite de ontem. Dois jogadores dedicados, sem muita badalação em seus times e no cenário do futebol nacional se solidificaram como ídolos de duas das maiores torcidas do país. Por isso o futebol é apaixonante, não basta só ter talento, é preciso muita garra e disposição para passar do estágio de um simples desconhecido e chegar ao posto de herói de suas torcidas.
E somente os operários do futebol conseguem tais façanhas!
Luan vibra ao marcar o gol da classificação do Atlético Mineiro. Foto: Ramon Bitencourt/LANCE!Press