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3/11/2014 18:01

Rivais em semi, Cruzeiro e Santos se destacam por ataques democráticos

Raposa marcou 111 vezes na temporada, enquanto Peixe fez 107 gols. Somando os números das duas equipes, 41 jogadores diferentes balançaram as redes em 2014

Rivais em semi, Cruzeiro e Santos se destacam por ataques democráticos
Artilheiros, Gabriel e Marcelo Moreno comandam os ataques de Santos e Cruzeiro (Foto: Editoria de arte)


Adversários em uma das semifinais da Copa do Brasil, Cruzeiro e Santos têm dois dos ataques mais positivos do país em 2014. A Raposa marcou 111 gols, e o Peixe, 107. O que chama a atenção é a divisão da responsabilidade de balançar as redes. Juntando os números dos dois times, 41 jogadores diferentes (21 pelos mineiros e 20 pelos santistas) marcaram na temporada.

No Cruzeiro, Marcelo Moreno é o artilheiro, com 20 gols, mas outros sete jogadores atacantes também balançaram as redes em 2014: Ricardo Goulart (16), Júlio Baptista (11), Dagoberto (9), Willian (7), Alison (4), Borges (2) e Marlone (1). Ainda assim, o restante dos atletas, mesmo jogando em outros setores, é responsável por quase 40% dos gols cruzeirenses na temporada. A dupla de zaga Dedé e Léo, por exemplo, já marcou 10 gols (cinco cada).

Pelo Santos, o artilheiro é Gabriel, também com 20 gols, e, assim como na Raposa, outros sete homens de frente já foram às redes no ano: Geuvânio (14), Thiago Ribeiro (10), Leandro Damião (9), Robinho (7), Diego Cardoso (4), Rildo (3) e Stefano Yuri (2). O meia Cícero, hoje no Fluminense, ainda encabeça a artilharia dos "não-atacantes", com 11 gols. E tal qual os mineiros, o Peixe também tem seu zagueiro "matador": David Braz, com seis gols.

A democracia também é observada na Copa do Brasil. No Cruzeiro, seis jogadores foram os responsáveis pelos 11 gols da equipe. Marcelo Moreno, com três gols, é o artilheiro, seguido de Júlio Baptista, Henrique e Willian (todos com dois). No Santos, a divisão dos 18 gols marcados (um foi contra) se dá entre oito atletas. Além de Gabriel (cinco gols), também balançaram as redes na competição mata-mata Robinho (4), David Braz (3), Cicinho, Alan Santos, Arouca, Lucas Lima e Rildo (um).

- Aqui houve uma combinação boa, porque o Cruzeiro sempre foi tido como uma academia, com times maravilhosos, que faziam gols. Temos colocado mais jogadores técnicos e os feito entender que podem ajudar na marcação, pois, quando eles tiverem a bola, teremos um time criativo e ofensivo - disse o técnico da Raposa, Marcelo Oliveira.

- O Santos joga para poder vencer, fazer gols. Só precisamos conscientizar a equipe de que, quando não tem a bola, é preciso marcar. Estamos criando boas oportunidades. A questão da competitividade é algo que temos de estimular. É importante que estejam sempre competindo por gols - analisou o treinador santista, Enderson Moreira.

Nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Vila Belmiro, os "democráticos" ataques de Cruzeiro e Santos estarão frente a frente outra vez. À Raposa, basta um empate para ir à final. O Alvinegro precisa vencer por, pelo menos, dois gols. Caso o Peixe vença por 1 a 0, o confronto vai ser decidido nos pênaltis.


1449 visitas - Fonte: Globo Esporte




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