Cruzeiro e Marcelo Oliveira: perto dos títulos do Brasileiro e da Copa do Brasil

Ficou nítido durante o jogo, e os próprios cruzeirenses confirmaram ao final da vitória por 1 a 0 sobre o Santos, na ida das semifinais da Copa do Brasil: o time mineiro não conseguiu manter o ritmo do primeiro tempo no Mineirão durante toda a partida.

"O Cruzeiro faz isso, uma pressão maior no começo, apertando os zagueiros lá na frente, mas não dá para fazer isso o tempo todo.

A gente faz para quebrar a proposta das equipes que vêm jogar aqui, muitos vêm jogando atrás e dificultando, era compreensível que o Santos viesse também", afirmou o técnico Marcelo Oliveira.

"No segundo tempo não foi possível por causa da queda física e por causa do Santos, que imprimia velocidade no contra-ataque", disse ainda o treinador cruzeirense.

Para o zagueiro Léo, a oscilação faz parte de um torneio de mata-mata como o disputado nesta quarta. "Imprimimos um bom ritmo no primeiro tempo, sabemos que a maratona é corrida, são 180 minutos, o jogo de lá vai ser importantíssimo."

O atacante Willian tentou arrancar uma "força exterior" para permanecer em campo contra o Santos, mas teve que sair com dores no peito.

"Eu tava me sentindo super bem, claro que tem jogo que você cansa mais rápido, mas estava me sentindo bem. A gente tá buscando essa força exterior, falta pouco, a motivação é muito grande, estamos próximo dum título brasileiro e numa semi de Copa do Brasil. Creio que não vou ter problema no domingo, mas essa dor no peito me incomodou muito, nunca tinha tido isso, doia pra respirar."

A partir de agora, o Cruzeiro ‘vira a chave' para o Brasileirão, onde no próximo domingo enfrenta o Cruzeiro, também no Mineirão.

Três dias depois, o compromisso é novamente com o Santos, pela Copa do Brasil, na Vila Belmiro.

"Não sei ainda o que Marcelo - Oliveira - vai decidir, mas que a gente faça dos jogos dos dois torneios uma decisão", pondera Léo.