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29/10/2014 08:24

Coroado em 2003 e agora incomodado, Dracena quer evitar novo tri da Raposa

Capitão do Santos esteve na conquista da Tríplice Coroa da Raposa em 2003, façanha que os mineiros tentam repetir agora. Zagueiro está insatisfeito com jejum de títulos

Coroado em 2003 e agora incomodado, Dracena quer evitar novo tri da Raposa
Edu Dracena já conquistou seis títulos no Santos (Foto: Ricardo Saibun/AGIF)

Para quem tem mais de 15 títulos na carreira, levantar um troféu por um clube grande pode parecer simples ou irrelevante. Mas este já foi o sonho de Edu Dracena. Pelo menos até 2003, quando o zagueiro levantou três taças pelo Cruzeiro: o Estadual, o Brasileirão e a Copa do Brasil. A Tríplice Coroa foi um dos feitos mais importantes feitos do currículo do capitão santista, só não mais do que vencer a Libertadores de 2011, o título mais inesquecível, segundo ele mesmo.

Mas, por ironia do destino, para voltar a levantar um troféu o defensor do Peixe terá de impedir o Cruzeiro de repetir a façanha de 2003. O bi da Copa do Brasil pelo Santos só virá eliminando a Raposa, campeã mineira deste ano e que está próxima do título do Brasileirão.

– Eu me orgulho muito de ter conquistado a Tríplice Coroa com o Cruzeiro. Foi um ano muito importante para minha carreira. Mas meu objetivo não é impedir um clube de repetir um feito. Meu objetivo maior: é conquistar o bicampeonato da Copa do Brasil para o Santos e garantir a vaga na Libertadores - contou Edu Dracena, ao LANCE!Net.

Atrapalhar o ex-clube não é o maior dos problemas para o camisa 2 santista. Aos 33 anos, ele está incomodado por já estar há dois anos sem levantar um troféu. Depois de ver o Paulistão escapar pelas mãos no primeiro semestre, ele se empolga com o título nacional que está a quatro jogos de acontecer.

– Estar desde 2012 sem conquistar um título me incomoda muito. Estou acostumado a ganhar títulos, e a torcida do Santos também está acostumada a isso e nos cobra bastante – afirmou o defensor.

No Mineirão, palco conhecido de Edu, ele vai em busca do fim do “jejum”. Por ele, a nova coroação cruzeirense não virá agora.

Bate-bola de Edu Dracena, ao LANCE!Net:

Consegue ver semelhanças entre o grupo cruzeirense atual e o que você fez parte em 2003? Qual era/é mais forte?

Aquele grupo também era muito forte. Tinha grandes talentos em todas as posições, um técnico vencedor e uma regularidade muito grande. A diferença é que esse Cruzeiro atual está praticamente repetindo o time pelo segundo ano consecutivo.

Quais são suas maiores recordações daquela campanha?
Na época, eu tinha um sonho: conquistar um título por um clube grande. E vieram logo três! Portanto, minhas melhores recordações foram das conquistas, até então novas para mim. E que, graças a Deus, continuaram me acompanhando por minha vida.

Qual o melhor time que você atuou na carreira: o Cruzeiro de 2003 ou o Santos campeão de quase tudo entre 2010 e 2011?
Muito difícil escolher um time. Mas pela importância da Taça Libertadores da América, fico com o Santos de 2011. Foi o título mais importante do Santos nos últimos 50 anos e o mais importante da minha carreira, sem dúvida.

No Brasileiro, o Santos jogou de igual para igual contra o Cruzeiro e foi derrotado por 3 a 0. Agora o time deve se expor menos?
O placar desse confronto em que perdemos por 3 x 0 foi muito enganoso. O Santos jogou de igual para igual, criou muitas chances de gol, mas pecamos nos detalhes, tanto no ataque quanto na defesa. A postura nesta quarta será de um time grande enfrentando outro time grande, mas tendo em mente que é um jogo de 180 minutos, com decisão na Vila Belmiro lotada.

Especificamente para a defesa do Santos, qual será a maior preocupação nesse jogo?
O conjunto do Cruzeiro. Um time que lidera do Campeonato Brasileiro há cinco meses não tem só um ponto forte. Tem vários. Em campo e no banco de reservas. O Marcelo Oliveira consegue modificar a maneira do time atuar porque tem muito talento à disposição. Mas estamos preparados para este desafio.

Você já fez gols importantes pelo Santos em jogos decisivos, como na semifinal da Libertadores e contra o Atlético-MG, na Copa do Brasil, de 2010. Pensa em repetir isso agora?
Seria um prazer. E se for o gol do título, como fiz em 2010 contra o Vitória, no Barradão, melhor ainda. Mas independente de gol, nossa obsessão é a vitória, é conquistar títulos.

O fato de ter poupado parte do time no sábado pode colocar o Santos em vantagem nessa semifinal?
Foi uma decisão inteligente do Enderson. A gente teve a oportunidade de descansar da maratona e focar bastante este jogo. É a partida mais importante do Santos desde a final da Libertadores, na minha opinião. Uma vitória pode significar um passo enorme para exatamente voltarmos à Libertadores ano que vem.

O Santos vem bem nos jogos fora de casa na Copa do Brasil. Um empate no Mineirão será um bom resultado?
A gente sempre busca a vitória. Nosso retrospecto na Copa do Brasil tem mostrado isso. Mas pela força do Cruzeiro, não podemos desprezar um empate, especialmente se fizermos gols.

1377 visitas - Fonte: LanceNet!




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