Dedé e Manoel formam a atual dupla de zagueiros do Cruzeiro (Foto: Reprodução / Premiere)

O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, já chamou Dedé de "zagueiro quase perfeito", em abril deste ano. Mas após algumas falhas do defensor, como o gol contra marcado na derrota por 3 a 0 contra o Flamengo, e o pênalti cometido na derrota para o ABC por 3 a 2 nas quartas de final da Copa do Brasil, o comandante cruzeirense precisou explicar o que está acontecendo. Durante participação no programa "Arena SporTV", afirmou que acredita se tratar mais de um momento de infelicidade do que de falhas.

- É um momento do Dede de infelicidade. Não achei que fosse erro, mais infelicidade mesmo. Mas ele está mais tranquilo, é um jogador que não gosta de perder, é um pouco ansioso em função disso, mas fez um grande jogo (contra o Vitória) e acredito que vai ganhar confiança - disse o comandante do líder do Campeonato Brasileiro.

No triunfo do Cruzeiro sobre o Vitória, por 1 a 0, no último domingo, Dedé não apenas fez um grande jogo - como atestou Marcelo Oliveira -, como também fez o gol que valeu os três pontos para a Raposa. Procurando justificar os momentos ruins do zagueiro antes dessa partida, o técnico lembrou a questão do entrosamento. Dedé já teve como companheiros de zaga nesta temporada Bruno Rodrigo, Léo e agora tem atuado com Manoel.

- O treinamento é muito curto, porque o jogador está propenso a contusão quando faz um treino mais forte. Nós treinamos posicionamento, e zaga não é uma ação individual, e sim um conjunto. A dupla de zaga assim como a linha de quatro precisa funcionar muito bem. E o Dedé mudou. Estava jogando inicialmente com Bruno Rodrigo e estava bem. Depois o Bruno machucou e o Dedé passou a jogar com o Léo, agora com o Manoel, que no Atlético-PR jogava pelo lado direito e foi deslocado no início. Mas nesse último jogo (contra o Vitória) já foi melhor - afirmou.