Nilton comemora "gol" do Cruzeiro contra o Flamengo (Foto: Reprodução SporTV)
Os cruzeirenses não tiveram o que comemorar na derrota para o Flamengo por 3 a 0, neste domingo, no Maracanã. No entanto, uma comemoração roubou a cena. O volante Nilton, titular diante do rubro-negro, protagonizou uma cena curiosa na partida. No primeiro tempo, ele subiu mais alto que a defesa adversária, ganhou de cabeça e não teve dúvidas: correu para o abraço. Pena que a bola foi para fora. Perdido no lance, o jogador celeste tentou se explicar, depois da partida. Bem humorado, Nilton riu da confusão e revelou que só foi entender o que havia ocorrido no intervalo, quando perguntou a um companheiro.
- Acho que foi a adrenalina, a vontade de ajudar. Acho que subi tão alto que perdi a distância do gol. Quando cabeceei, estava de costas, não vi a trajetória da bola. E quando olhei, vi a bola na rede. Aí, na hora sai gritando. Depois que achei estranho, pois ninguém estava comemorando; aí olhei para um lado e pro outro, e falaram que não foi. Eu só fui saber realmente do lance na hora que acabou o primeiro tempo, quando perguntei o Henrique o que aconteceu. Depois que fiquei sabendo que a bola foi rente a rede, e a rede acabou segurando a bola.
Nilton foi traído pela imagem. Ao observar o lance, percebe-se que ele estava de costas quando toca de cabeça; quando o jogador se vira para o gol, a bola já havia saído, mas está caindo rente a rede. O volante mal esperou a conclusão da jogada para sair comemorando, e só parou pela reação desanimada do atacante Marcelo Moreno.
- Isso acontece. Aliás, acontece não, né? (risos). Infelizmente a bola não entrou, mas tentamos sempre trabalhar para buscar os gols e as vitórias.
Brincadeiras a parte, Nilton lamentou a derrota celeste, mas mostrou confiança em uma reação imediata. O lance do ‘gol que não foi’ serve também para se trabalhar para o próximo jogo, pois as jogadas de bola parada, uma arma da equipe de Marcelo Oliveira, principalmente quando Nilton está em campo, não funciona há alguns jogos.
- As equipes adversárias acabam tendo uma observação maior, uma marcação mais forte. Pelo que nossa equipe mostrou no ano passado e tem mostrado, a atenção deles redobra. O Marcelo tenta manter essa característica das bolas paradas. Vamos tentar furar um pouco esse bloqueio, esse agarra-agarra.